Quente, o teu coração quente
pulsa no lusco-fusco.
Palpita em toda a casa
deserta que nos vê.
Galga as sacadas altas,
corre nas avenidas.
É o silêncio do amor
que abre as veias na tarde...
pulsa no lusco-fusco.
Palpita em toda a casa
deserta que nos vê.
Galga as sacadas altas,
corre nas avenidas.
É o silêncio do amor
que abre as veias na tarde...
Quente, o teu coração quente,
é uma estrela no escuro
que a pele das tuas mãos
prolonga em minha pele...
quem te amou e é já morto
renova a primavera.
é uma estrela no escuro
que a pele das tuas mãos
prolonga em minha pele...
quem te amou e é já morto
renova a primavera.
Oh! doce comunhão
de desejo e infinito,
de saudades e de céu,
de paraíso e grito!
de desejo e infinito,
de saudades e de céu,
de paraíso e grito!
Água clara e tremente
a boca, a sede, a fonte.
Flor de sangue à corrente
o teu coração quente.
Natércia Freire, in «366 Poemas que falam de Amor»a boca, a sede, a fonte.
Flor de sangue à corrente
o teu coração quente.
(Nadia Beltei)
Cavalo em tropel, dispara o coração pelas dunas do peito. O teu vem persegui-lo, com igual velocidade, fustigado p'lo sangue que a ambos invade. Vermelhos, velozes, vencedores iguais, da corrida que acaba em suspiros e ais.
Maria Eu
Uma outra forma de escrever(res)? (pelo menos a mim pareceu-me!)
ResponderEliminarGosto da diversidade:)
Talvez! Há várias "Marias" dentro de mim... ;)
EliminarBeijinhos Marianos! :)
Gostei do poema e do cavalo em tropel...já viste a "Montanha Mágica"?
ResponderEliminarBeijinho
Sim! Já vi! :))
EliminarBeijinhos Marianos, JP! :)
ResponderEliminarGostei!
Pelos vistos, e plagiando agora o Pedro Abrunhosa, tu és um mundo com mundos por dentro.
Vou continuar a explorar esses mundos!
Beijinhos descobridores
(^^)
Muitos mundos...
EliminarBeijinhos Marianos, Afrodite! :)