Sophia
Terror de te amar num sítio tão frágil como o mundo
Mal de te amar neste lugar de imperfeição
Onde tudo nos quebra e emudece
Onde tudo nos mente e nos separa.
Que nenhuma estrela queime o teu perfil
Que nenhum deus se lembre do teu nome
Que nem o vento passe onde tu passas.
Para ti eu criarei um dia puro
Livre como o vento e repetido
Como o florir das ondas ordenadas.
in “Obra Poética”
Sophia de Mello Breyner nasceu a 6 de novembro 1919. Dizem que hoje faria anos. Eu digo que Sophia faz hoje anos.
Sophia faz falta...
ResponderEliminarausência
Num deserto sem água
Numa noite sem lua
Num país sem nome
Ou numa terra nua
Por maior que seja o desespero
Nenhuma ausência é mais funda do que a tua.
beijo
Sophia é maravilhosa, talentosa e de uma sensibilidade para lá de enorme! :)
EliminarBeijinhos Marianos! :)
Profundo, verdadeiro e atemporal.
ResponderEliminarSim. :)
EliminarBeijinhos Marianos, Legionário! :)
Belo!
ResponderEliminarTens razão, os nossos mortos não morrem...
Muito belo!
EliminarNão morrem porque se tornaram imortais e imprescindíveis. :)
Beijinhos Marianos! :)
Sophia era poesia feita luz feita mulher.
ResponderEliminarBoa noite, Maria!
E, sendo luz, existe a cada raio de sol, a cada dia.
EliminarBeijinhos Marianos, Xil! :)
Sophia e a sua poesia tem simultãneamente a leveza de uma brisa e a força de um tesunami.
ResponderEliminarBeijo
Sem dúvida, JM!
EliminarBeijinhos Marianos! :)