Ilude a saudade enviando-lhe fotografias aparentemente banais.
Às vezes, embrulha-as em poesia com banda sonora.
“amarelas são as tardes”
são amarelas as tardes quentes de ti
teu corpo em espera ligeira nem pluma nem ave cântico de
adormecimento oblíqua nuvem num céu de breve quentura e
o sal também vem até onde a lava te celebrar e o amarelo
da tarde restar tom de manteiga com açúcar derretido na
pele no chão da minha boca espasmo delicioso amor
intranquilo beijo sem lábios na ternura de palavras
faladas amarelas são as tardes em que o meu corpo maduro
te descobre transparente maracujá quente
quente de mim
Ondjaki
Um texto amarelo torrado, tom de tarde e quente
ResponderEliminarÁfrica em tons de amarelo... Ondjaki em beleza!
EliminarBeijinhos Marianos, Rogério! :)
Está tudo bem, obrigado, e espero que por aqui também! 79 entradas em dois meses é muito respeitável de facto. Parece que tinhas muitas coisas a dizer, e ainda bem que as partilhaste.
ResponderEliminarFolgo em saber que estás bem! :)
EliminarBeijinhos Marianos, Baladeur! :)
O amarelo é cor quente assim como a prosa.
ResponderEliminarbeijos
Deveras quente!
EliminarBeijinhos Marianos e obrigada pela presença! :)
beijo
ResponderEliminarRecebido e retribuido! :)
EliminarSaudades do tempo em que numa folha qualquer eu desenhava um sol amarelo :)
ResponderEliminarSaudades da ingenuidade da infâcia!!
EliminarBeijinhos Marianos, Legionário! :)
(Estás melhor?)
gosto da cor do teu bâton...
ResponderEliminarbj doce
Eu também, por isso a uso! :)
EliminarBeijinhos Marianos e obrigada pela visita! :)
A complexidade do simples
ResponderEliminarBjs
Verdade! ;)
EliminarBeijinhos Marianos, Puma! :)
Amar até a preto e branco
ResponderEliminarem todas as estações
Ser amado também era bom... :)
EliminarBeijinhos Marianos, MA! :)