( J.M.W. Turner)
A
rapariga vestida de azul céu caminhava junto ao mar, sandálias brancas na mão,
deixando um caminho de pegadas na areia molhada.
Sem
que nada o fizesse prever, surgiu um trilho de outras pegadas, maiores e mais
vincadas, ao lado das dela.
Soube,
mais tarde, que, nessa manhã, perdera o homem amado para o mar.
Nessa noite, não houve lágrimas e, na manhã seguinte, a sua cama estava húmida, com um rasto de areia e algas.