Trailer - Palmier Encoberto
Prólogo - Xilre
Capítulo I - Calma com o andor
Capítulo II - Dúvidas Cor de Rosa
Capítulo III - A Mais Picante
Capítulo IV - Mirone
Capítulo V - Pasme-se quem puder
Capítulo VI - A Uva Passa
Capítulo VII - Kiss and Make Up
Capítulo VIII - Amor Autista
Capítulo IX - Talqualmenteoutro
Capítulo X - Linda Porca
Capítulo XI - Sister V
Capítulo XII- A elasticidade do tempo
Capítulo XIII
Maria Eduarda levantara-se da cama devagar, a nudez a recortar-se na
penumbra do quarto. Vestiu-se silenciosamente, apertando a custo o
fecho das costas do vestido de veludo purpura. Hesitou em calçar-se,
não fosse o ruído dos tacões acordar João Carlos, mas logo pensou
que a carpete espessa abafaria o som e deslizou os pés para dentro
dos sapatos pretos. Abriu a porta e, antes de sair, voltou-se para
olhar o homem de quem tantas vezes se perdera e com quem,
inevitavelmente, se reencontrara outras tantas. Sim, havia aquela questão do tamanho mas o talento dele com as mãos e aquele jeito sacana de falar era motivo para a endoidecer.
Percebeu-lhe os olhos abertos e voltou-se, de imediato, para a porta,
franqueando-lhe a ombreira e fechando-a atrás de si. Ao rodar a
maçaneta, sentiu o toque metálico da chave. Sorriu perversamente. João
Carlos não tinha emenda e continuava a deixar a chave do lado de
fora. Num impulso, rodou-a na fechadura, e meteu-a no decote, bem
junto ao seio esquerdo. O contacto frio arrepiou-a, endurecendo-lhe os
mamilos no veludo liso do vestido. Sabia que a dona da pensão tinha
uma chave mestra mas era daquela que João Carlos iria à procura.
*(batata quente que me veio parar às mãos através do JM.)
Ah, Maria Tu! O toque de Midas desta "estória" só podia sair dessas excelsas e poéticas mãos. Muito bom!
ResponderEliminarBeijo
Exagerado, tu! Mas muito obrigada!
EliminarBeijos. :)
Um culminar perfeito:)
ResponderEliminarGostei muito, Maria.
Muito obrigada, Sandra. A culpa é do JM. :)
EliminarBeijo. :)
Bela prosa! Isto para dizer que a M.ª Eduarda é uma gaja dada.
ResponderEliminarAh, a Maria Eduarda tem andado por aí. Ela e a chave!
EliminarBeijos, Agostinho. :)
Olá, Maria,
ResponderEliminarpara mim, este "esquema de escrita a várias mãos" - nem sei como lhe chame - era desconhecido, mas está interessante.
E aqui, esta Maria Eduarda é uma rapariga matreira, tanto quanto a chave, que parece pulsar de "viva" ;)
Bj amg
Já em tempos participei de uma história escrita desta forma e foi muito interessante.
EliminarBeijos, querida Carmem. :)
As voltas que a chave dá! Gostei desta volta :-)
ResponderEliminarObrigada, Sis V! O JM é que deu o mote... :)
EliminarBeijos. :)
Parabéns Maria Tu! Está belíssimo.
ResponderEliminarMuito obrigada, Uvinha loira! :)
EliminarBeijos. :)
esta chave, agora escondida em sítio recôndito, espera que outras mãos lhe deem a volta! Muito simples, muito elegante, muito cheio de narrativa.Gostei bastante!
ResponderEliminarMuito obrigada, des. :)
EliminarBeijos. :)
Como irá agora essa chave endiabrada saltar do decote da Maria Eduarda? :)
ResponderEliminarAcho que alguém tem que ir lá buscá-la. Ou então, roubar-lha enquanto toma duche. :)
EliminarBeijos, Luísa. :)
Gostei...sim!
ResponderEliminarBons sonhos :)
Muito obrigada, São. :)
EliminarBeijos. :)
Bela continuação. Por onde andará a chave?? Temo que Maria Eduarda tenha fugido para o Brasil, local onde João Carlos não chegará tão depressa. Aguardemos novo episódio :)
ResponderEliminarPois eu imagino-a a fugir de bicicleta e a perder a chave num ressalto do terreno! Eheheheheheh.
EliminarBeijos, GM. :)
Venho tarde, a estas desoras, com a esfarrapada, mas verdadeiríssima desculpa de que só hoje é que li o teu texto (perdi o fio à chave depois do JM), e para te dar um grande beijo de parabéns por mais este bocado na história mais... quê? Mais rocambolesca, mais circulante, mais heterogénea, mais transversal de toda a blogosfera.
ResponderEliminar:)
Chave que se preze anda às voltas, não é, LP? :)
EliminarBeijos. :)