De ti e desta nuvem; desta nuvem
branca como voo de pássaro
em manhã de abril; de ti
e da íntima chama de um fogo
que não consente extinção;
de ti e de mim fazer um só acorde,
um acorde só; para não te perder.
Eugénio de Andrade
De mim e deste incêndio; desta chama
laranja como um pôr do sol
em tarde de junho; de mim
e do recôndito desejo a alastrar
que nunca se apazigua;
de mim e de ti fazer uma fogueira
uma só chama; para não nos perdermos.
Glosa a Eugénio de Andrade de Maria Eu
De Eugénio a ti
ResponderEliminarde ti a Eugénio
quase o mesmo génio
por te inspirares
no que de genial
tem um plural
Nem sei o que diga, Rogério... Muito, muito obrigada!
Eliminarbeijos. :)
Do Eugénio em brasa
ResponderEliminar"música do fogo
em redor dos lábios
Desatada
à roda da cintura."
"para não nos perdermos"
concluiu a Maria.
Esta Maria é uma sonhadora, Agostinho. Nem a idade a trava, não tem emenda.
EliminarBeijos. :)
Obrigada Maria.
ResponderEliminarA cortesia é sua... eu gosto tanto deste poema
Adoro tudo o que escolhes. :)
EliminarBeijos. :)
Sós não sabemos fazer nada ou quase nada
ResponderEliminarO nosso Eugénio
incomensurável
Duas verdades.
EliminarBeijos, MA. :)
Este poema é lindíssimo...e o facto de colocares links nos posts, permite-nos redirecionar para outros blogues que jamais imaginariamos que existissem.
ResponderEliminarUm beijo, Maria!
A Ana tem escolhas refinadas.
EliminarBeijos, Tozé. :)
Belíssimo!
ResponderEliminarUm só acorde, uma só chama - uno.
Não há como se perder...
bjn amg