domingo, abril 26, 2015

Asas

(Ramon Santiago)

Y era el amor

Y era el amor al fin se había posado
Era una mariposa sobre el seno dorado.
Y era el amor
Ese amor que por siempre la había perturbado
En mil noches de sueños ardientes, descarados.
Y era el amor
El amor del suspiro, del beso apasionado
El amor tan sublime, el amor esperado,
Y sí, era el amor
Y ya lo ha comprobado,
Por eso se ve triste,
Por eso ya no canta,
Por eso es que ha llorado.


Ramón Valdez



Veio assim, o amor, sem se fazer anunciado, num esvoaçar de asas assaz destemperado. 

12 comentários:

  1. No Amor nada é pequeno.
    Os que esperam por grandes ocasiões para demonstrar a sua ternura não "sabem" amar...

    Boa semana, Maria!:))

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    1. O amor é feito de pequenos nadas.

      Beijos, Legionário, e uma excelente semana para ti também. :)

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  2. O Amor aparece sem pré aviso e instala-se de mansinho sem que nos tenhamos apercebido :)
    Beijo, e bom domingo Maria.

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  3. O amor inesperado tem um tempero forte e intenso.
    :)
    Bom domingo Maria :)

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  4. Querida Maria Eu,
    Importante é que venha e permaneça.
    Bom domingo.
    Outro Ente.

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  5. O amor quando chega é sempre bem vindo, ainda que não se faça anunciar
    Boa Noite Maria :)

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    1. Acho que nunca se faz anunciar, GM. Vem e...já está! ;)

      Beijos. :)

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  6. Depois de pousar, ou posar,
    que são formas de abordar
    o destemperado vai ganhando jeito:
    "com açúcar com afe(cto
    fiz seu doce predile(c)to..."
    A música também dá um aconchego.
    Recorda-se da música, Maria?

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    1. Com açúcar, com afeto
      fiz seu doce predileto
      pra você parar em casa
      qual o quê
      com seu terno mais bonito
      você sai e não acredito
      quando diz que não se atrasa

      Você diz que é operário
      sai em busca do salário
      pra poder me sustentar
      qual o quê
      no caminho da oficina
      há um bar em cada esquina
      pra você comemorar
      sei lá o que
      sei que alguém vai sentar junto
      você vai puxar assunto
      discutindo futebol
      e ficar olhando as saias
      de quem vive pelas praias
      coloridas pelo sol
      Vem a noite, mais um copo
      sei que alegre "ma non tropo"
      você vai querer cantar
      na caixinha um novo amigo
      vai bater um samba antigo
      pra você rememorar
      Quando a noite enfim lhe cansa
      Você vem feito criança
      pra chorar o meu perdão
      qual o quê
      diz pra eu não ficar sentida
      diz que vai mudar de vida

      pra agradar meu coração
      E ao lhe ver assim cansado
      maltrapilho e maltratado
      ainda quis me aborrecer
      qual o quê
      Logo vou esquentar seu prato
      dou um beijo em seu retrato
      e abro meus braços pra você

      Chico Buarque de Holanda

      Beijos, Agostinho. :)

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