Fizera das palavras rio, corrente em ressalto pelo leito, salpicando as margens, na ânsia de chegar ao mar, de se entregar às ondas, de saber do gosto a sal. Com o Estio, veio a seca. As palavras, feito rio, ficaram dentro do peito, feito dique.
O estio da vida...não importa o ano em que se nasce. A idade, tal como no vinho, é relativa. Algumas pessoas ganham em consumir-se cedo. As melhores exigem que se espere. Resta vermos as nossas idades não como um percurso linear e previsível mas com a surpresa deliciosa dos anos vintage que não se adivinhar.
O estio da vida...não importa o ano em que se nasce. A idade, tal como no vinho, é relativa. Algumas pessoas ganham em consumir-se cedo. As melhores exigem que se espere. Resta vermos as nossas idades não como um percurso linear e previsível mas com a surpresa deliciosa dos anos vintage que não se adivinhar.
ResponderEliminarBom fim de semana, Maria!:)
O Estio não se faz anunciar.Pode, até, disfarçar-se.
ResponderEliminarBeijos, Legionário, e um excelente fim-de-semana para ti, também. :)
Uma passagem para a outra margem
ResponderEliminarA ponte é uma miragem?
EliminarBeijos, MA.
Faz das palavras mar
ResponderEliminare teu peito as fará soltar
(um conselho que recomendo
"Olhe sempre pelo lado certo da vida")
Os meus exercícios de arremedo poético andam meio estranhos, eu sei, Rogério.
EliminarMuito obrigada pela tua sempre calorosa presença.
Beijos e um bom Domingo em família. :)
E, naturalmente, arrefeceram os pés. (:
ResponderEliminarCom as secas, acontece isso, arrefecem e gretam.
EliminarBeijos, Carla. :)