(Edward Hopper)
Primeiro foi o cansaço, insidioso. Depois veio uma agonia, um aperto no peito. Agonizava, exausta, incapaz de um queixume. Forte até ao suspiro final. E, porém, ninguém a viu morrer. Aparentemente, respirava, movia-se, alimentava-se, falava, e comportava-se em tudo como se não fosse um cadáver. Houve até quem dissesse que fora passar férias numa casa com porta directa para o mar.
Poderia jurar que ontem me barraram a entrada. Provavelmente para não me precipitar no mar.
ResponderEliminarCom esse sol ninguém morre. Reencarna.
Beijos,
Outro Ente.
Quase desapareceu, a entrada.
EliminarFaz falta, o sol.
Beijo, caro Ente. :)
Que não te falte nada Maria eu :))
EliminarObrigada, S.o.l.
EliminarBeijo. :)
Provavelmente afastou-se do mundo para um lugar tranquilo...
ResponderEliminarTalvez, Ricardo, quem sabe?
EliminarBeijo. :)
Por vezes é isso...
ResponderEliminarEsforçamo-nos por abrir uma determinada porta, só para mais tarde, nos afogarmos num mar que não conseguimos vencer.
Ninguém vence o mar!
Beijinhos Maria Tu ****************
Há quem vença, pequeno.
EliminarBeijos muito amigos. :)
Algo, melhor, alguém, a mantém do lado de cá da porta. E eu acredito na ressurreição, ainda e sempre do lado certo do mar :)
ResponderEliminar(Bonita a tua casa, vale a pena regressar)
Tu és um homem com a força da vida sempre a transbordar. :)
EliminarBeijos, Ness, e obrigada. :)
Maria, tenho andado desencontrado, não é verdade? Mas aconteceu que me foi negada a entrada quando o pretendia fazer. E fiquei a pensar...
ResponderEliminarestá visto, fui jogado borda fora!
Encontro a razão na Força. "Naquela janela virada pró mar".
Bj
Nunca serias jogado borda fora. A porta que dá para o mar é que esteve fechada (quase que para sempre...).
EliminarBeijos. :)
Nem sempre o que se vê do lado de fora, corresponde ao que acontece do lado de dentro. Fazer de conta que não dói, é a mascara que o corpo oferece à alma para enfrentar o dia a dia com mais leveza. Mas até quanto tal peso se suporta? As pausas são uma necessidade e não um luxo de vida.
ResponderEliminarGostei muito, Maria.
Beijinho
São as nossas máscaras. Talvez sem elas tudo fosse ainda mais difícil.
EliminarBeijos, Sandra, e muito obrigada. :)
A agonia pode ser tão invisível e no entanto tão forte.
ResponderEliminar:)
Sentida apenas por quem sofre.
EliminarBeijos, JT . :)
A morte interior é tão silenciosa que ninguém repara nos estragos que faz .
ResponderEliminarBeijos Maria :)
Ninguém, I.
EliminarBeijos. :)
As portas quando fechadas têm a função de ocultar, isolar, esconder...
ResponderEliminarBjs
Talvez por isso a porta para o mar.
EliminarBeijo, GM. :)
Querida Maria,
ResponderEliminarGostei muito do texto. É uma mensagem global,quero dizer serve para o mundo inteiro. Para todos que precisam fazer uma viagem além do seu ser.
AbraçO
Muito obrigada, Nidja.
EliminarBeijos. ;)