Havia dias, demasiados dias, já, em que os monstros se demoravam pelas horas nocturnas, ensombrando-lhe os sonhos.
Deu-se, então, conta que as jarras tinham azevinho, de algumas janelas evolava-se o cheiro doce dos fritos envolvidos em açúcar e canela e o calendário tinha a palavra Natal escrita a vermelho vivo a pouco mais de um dia. Quisera ter-se alegrado na antecipação da ceia, do brilho no olhar das crianças à descoberta dos presentes, das horas lânguidas à roda da lareira... Não fossem as cadeiras vazias...
Mas era quase Natal, tempo de anjos. Haveria anjos, decerto, sentados à mesa.
Seria a noite derradeira para os monstros. Os seus sonhos seriam povoados por revoadas de asas brancas.
FELIZ NATAL!
Deu-se, então, conta que as jarras tinham azevinho, de algumas janelas evolava-se o cheiro doce dos fritos envolvidos em açúcar e canela e o calendário tinha a palavra Natal escrita a vermelho vivo a pouco mais de um dia. Quisera ter-se alegrado na antecipação da ceia, do brilho no olhar das crianças à descoberta dos presentes, das horas lânguidas à roda da lareira... Não fossem as cadeiras vazias...
Mas era quase Natal, tempo de anjos. Haveria anjos, decerto, sentados à mesa.
Seria a noite derradeira para os monstros. Os seus sonhos seriam povoados por revoadas de asas brancas.
FELIZ NATAL!