Os caçadores de almas e os de vidas
andam sempre aos pares. Distinguem-se os primeiros por trazerem um
varapau com mordaças, enquanto os segundos cravam os dentes numa
faca de aço com fio acerado e brilhante.
Às almas, as mordaças tomam-lhes a
expressão, abafam-lhes o brilho.
Às vidas, roubam-nas depois, num golpe
rápido, sangrando-as sem piedade.
Duro! E difícil de digerir.
ResponderEliminarMuito difícil, Luís!
EliminarBeijinhos :)
A morte é uma palavra assustadora...
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
A palavra é uma abstração...
EliminarBeijinhos, Isabel :)
«Na sua canção havia cordas sem esperança: um som longínquo de mulheres cegas (mães descalças no presídio transparente do sal). Soava a morte e a orvalho; depois, tangia canas negras: era o cantor das feridas. Sua memória ardia no país do vento, na brancura dos sanatórios abandonados.»
ResponderEliminarLivro do Frio, Antonio Gamoneda
um beijinho, Maria Poesia
Ainda assim, a música!
EliminarBeijos, rapariga-flor :)
Mais um excelente trabalho ! Gostei muito de ouvir o compositor brasileiro Villa Lobos !
ResponderEliminarObrigada, Ricardo! Villa Lobos é um grande músico!
EliminarBeijinhos :)
Só a palavra me assusta:))
ResponderEliminarDo nosso amigo, Gil António:- Hoje » LÁGRIMAS ... ( Poetizando e Encantando )
Bjos
Votos de uma boa noite.
A palavra só faz sentido perante a realidade, Larissa!
EliminarBeijinhos :)
Não há morte nem princípio
ResponderEliminarTudo se move
Fosse assim...
EliminarBeijinhos, MA :)
A morte é ausência de vida, de tal sorte
ResponderEliminarQue quem na vida nada fez ou faz teme a morte
Sou pragmático, quando vier que venha
A minha morte não me aflige, a dos meus sim.
EliminarBeijinhos, Rogério :(
Uma palavra que odeio.
ResponderEliminarBoa semana
Se fosse só uma palavra...
EliminarBeijinhos, Pedro :)
Um texto intenso. A lembrar-nos a brevidade de tudo…
ResponderEliminarUma boa semana.
Um beijo.
Breve, a vida. Agarremo-la!
EliminarBeijo,Graça, e obrigada. :)
"Se quiseres poder suportar a vida, fica pronto para aceitar a morte." Sigmund Freud
ResponderEliminarBom dia, Maria:)
Doi.
EliminarBeijinhos, Legionário :)
Palavra assustadora
ResponderEliminarSeria bom ser apenas isso!
EliminarBeijo, GM :)
Excelente!
ResponderEliminarTocas duro, mas...
apenas para quem ouve.
Poucos hoje. Tempos houve
que a gadanha não condescendia
perante a hipoacúsia.
Levava-as, almas e vidas,
antes cedo que tarde.
Bj., Maria.
As palavras transmitem dureza ou doçura conforme o que nos vai calhando, não é, Agostinho?
EliminarBeijinhos :)
Quando a vida é boa morrer é uma pena, mas se a vida é amarga a morte é uma libertação... é uma injustiça para essas pessoas que sofrem não viverem vida melhor!
ResponderEliminarA morte pode, sim, ser uma liberação.
EliminarBeijinhos, Lua Azul :)