terça-feira, outubro 16, 2018

Impressões da cidade - VI e última



(Betty Ann Mocek, M.F.A.)


Desengane-se quem julgou calar os pássaros na cidade
Há sempre uma árvore
Há sempre um beiral


16 comentários:

  1. E se não lhes tolhem o voo, como, sequer, lhes calarão o canto?

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  2. Vou descendo na certeza que colho sempre a surpresa, Maria.
    Ainda não sei
    onde empoleirar anéis,
    se num galho mal esgalhado,
    do Leslie,
    se acoitado num beiral
    de equilíbrio incerto.

    Como agasalhar o empenujado esqueleto nas noites de cristal?
    Adivinha-se já pelas nuvens
    que correm de noroeste,
    tal como no esvoaçar rasteiro
    das folhas do parque
    o castanholas do eu, pássaro.

    Bj, Maria Eu (tu)

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  3. E termina muito bem este enumerar das impressões da cidade, com esse grito de libertação que é o canto dos pássaros!
    Beijo!

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  4. Há sempre um que fica contrariando os que partem.

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  5. E a arte de os desenhar, para os fixar até se desgastarem e voarem como folhas soltas de papel, depois a escrita para lhes dar a eternidade.


    O voo é deles e nosso.


    :)



    Beijinho.

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  6. é bom saber que por estas paragens os pássaros cantam...

    gostei. beijo

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  7. E vozes que é impossível silenciar.
    Beijos

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  8. Principalmente pardais...
    Maria, bom fim de semana.
    Beijo.

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  9. Assim seja para sempre.

    Bom fim de semana, Maria:)

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  10. E há sempre o céu que nem janelas tem…
    Magnífico, Maria!
    Uma boa semana.
    Um beijo.

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  11. Fantástica a tua Cidade Maria. Beijinhos com asas :)

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  12. há sempre alguém que resiste
    no olhar das aves, no fascínio dos beirais

    um abraço, Maria

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  13. Lembrei-me do Rautavaara.
    Einojuhani Rautavaara: Concerto for Birds and Orchestra “Cantus Arcticus”, Op. 61
    Gostei muito da ilustração.

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  14. Ainda bem que existem árvores e beirais por todo o lado. Gostei da foto, da música e das palavras tão verdadeiras !

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