(Gustav Klimt)
Não sou jovem. Também não sou velha.
Tenho a idade da experiência. E somente sei
que tenho bastante idade para o
reconhecimento da dor e da alegria e
para saber quando partem os pássaros na vez definitiva
no seu ciclo de migração.
Reconheço o uivo do poder a ganância do dinheiro
e sei dos rios que secam no seu leito de pedras.
Sei da volatilidade das palavras nos discursos acesos
assentes em premonição e tragédia. Mas não sei
da coragem corporal de palavras e gestos
nem de fontes gotejando pérolas.
Bernardete Costa
Sim, sei das coisas. Sei que a vida é um conjunto de dias desiguais onde nada é certo. Sei, ainda, que a certeza das coisas não é condição para a felicidade.
Maria, sei muito pouco, cada vez mais de cada vez menos...até me tento a dizer que só sei que nada sei! Certezas!? Sei lá!?
ResponderEliminarChama-se a isso maturidade!
EliminarBeijinhos Marianos, "Maria"! :)
Maria, eu cá sei que nuca me inclinei para estas coisas da poesia, mas agora até vou gostando de aqui passar.
ResponderEliminar:))) Ora diz lá que este poema não é entedível!! E belo, também! :)))
EliminarAinda vais escrever poemas, vais ver! :P
Beijinhos Marianos, Uvinha! :)
E não sabemos todos assim?
ResponderEliminarHá tanta gente cheia de certezas...
EliminarBeijinhos Marianos, Loira linda! :)
Saber das coisas, saber quem se é e ser feliz.
ResponderEliminarAs certezas são ilusões, mas a vida é sentida em cada passo que damos, e isso eu sei que vale a pena :)))
Um beijo
Cair e levantar. Aprender com a queda. Viver.
EliminarBeijinhos Marianos, I! :)