(João Werner)
Falarei menos que um peixe, amor,
das líquidas emoções ou desejo serpenteado
sobre o que começa junto às rotas umbilicais.
Não me procures no rumo do vento
no cansaço da lua asfixiante, no mistério
ritmo da noite voltada para disponibilidade
de um sexo tecido de felicidade.
Diz-me com ternura imensa, a dor profana
a finitude do prazer de te descobrir
procuradamente na suavidade duma errância
com que te inicio no embrulho do teu calor
langoroso.
É um orvalho matinal que te rega
um suspiro húmido com sabor a algas
dos teus seios fugidios, ardente abandono
lascivo amanhecer.
Na carta que sustenta este ardor
sôfrego desejo me embala a fadiga
de te possuir com secreta evasão,
sentida excitação de me deixar aprisionar
no excesso fantasmagórico da sublimação
primitiva da vida e do amor que germina.
Américo Teixeira Moreira, O corpo restituído
Nem pensar quebrar este encanto
ResponderEliminare o desejo, sentido por dentro
Nem pensar... :)
EliminarBeijinhos Marianos, Rogério! :)
Essa mistura suave das peles provoca verdadeiros terramotos! :)))
ResponderEliminarBeijinhos Maria :)))
Arrasadora mistura! :))
EliminarBeijinhos Marianos, I, e bom fim de semana! :)
"Na tua pele toda a terra treme
ResponderEliminaralguém fala com Deus alguém flutua
há um corpo a navegar e um anjo ao leme.
Das tuas coxas pode ver-se a Lua
contigo o mar ondula e o vento geme
e há um espírito a nascer de seres tão nua..."
Manuel Alegre
Tão bem que Manuel Alegre canta o Amor! :)
EliminarBeijinhos Marianos, Legionário! :)
Mais que o nu
ResponderEliminarcontra o nu
no mais íntimo da pele
Até que duas peles sejam só uma, indistintas na amálgama do amor.
EliminarBeijinhos Marianos, MA! :)