"estamos quase no tempo do vinho maduro
soube-o pelo aroma que se desprende de teu sexo
intenso mel transportado pela fulvas abelhas
oferenda de verão árduo...cal secreta
onde garatujámos corações a canivete
noite dentro
embriago-me com vinho macio...sentado na desolação
duma esplanada mal iluminada debaixo dos pinheiros
o orvalho humedece o caderno em cima da mesa o lápis
a caneta um refrigerante intragável...tua ausência
pressentida na fresca seda dos caracóis
e mais além um valado de soturnas açucenas
uma árvore seca pássaros e canaviais...caminho
por onde nunca me aventurei."
Al Berto, O Medo
(Eduardo Naranjo)
Doce é o sabor do vinho que bebemos contidamente.
Como seria se nos tivessemos embriagado?
Só bebendo incontidamente
ResponderEliminarterás a resposta
(o quadro de Naranjo é um espanto!)
Eu nem bebo vinho! :)
EliminarSim, o quadro é fabuloso!
Beijinhos Marianos, Rogério! :)
Sendo a embriaguez um excesso talvez desequilibre.
ResponderEliminarÉ experimentar!
beijinhos
Experimentar pode levar a querer mais. :)
EliminarBeijinhos Marianos, Pérola! :)
Talvez seguisses o caminho nunca antes escolhido.
ResponderEliminarOu a embiaguês o impedisse de o saborear...
EliminarBeijinhos Marianos, Verinha!
Nada como experimentar.
ResponderEliminarBeijinhos observadores.
Às vezes é tarde...
EliminarBeijinhos Marianos, Observador! :)
Fiquei aqui presa a olhar o quadro!
ResponderEliminarSorri ao ler Al Berto, erótico e extremamente visual este poema.
Beijinhos :)
O quadro é muito intenso.
EliminarQuanto ao poema de Al Berto, acho-o, talvez, o mais sensual dele.
Beijinhos Marianos, VDT! :)
Juntou a saudade,o sexo e ausência.
ResponderEliminarAproveitando bebeu algumas canecas de vinho.
Beijinhos.
E talvez se tenha arrependido de não ter visitado outros "recantos" antes...
EliminarBeijinhos Marianos, Nelma! :)