Primeiro foram os dedos. Firmes, insistentes, a segurar-me o rosto. Depois foi o olhar, profundo, líquido, a entrar no meu. E logo a boca, colada à minha boca. O corpo ardendo de encontro ao meu.
Meu amor. Meu amor. Como me sabes de cor, ainda que no meio da urgência...
O amor verdadeiro é geográfico e topográfico. Encontra sempre o caminho, mesmo no meio da urgência, do escuro, da adversidade...
ResponderEliminarBoa noite, Maria :)
Porque hoje faz 100 anos de Vinícius de Moraes, o teu comentário levou-me a este poema:
EliminarA ausente
Rio de Janeiro , 1954
Amiga, infinitamente amiga
Em algum lugar teu coração bate por mim
Em algum lugar teus olhos se fecham à ideia dos meus.
Em algum lugar tuas mãos se crispam, teus seios
Se enchem de leite, tu desfaleces e caminhas
Como que cega ao meu encontro...
Amiga, última doçura
A tranquilidade suavizou a minha pele
E os meus cabelos. Só meu ventre
Te espera, cheio de raízes e de sombras.
Vem, amiga
Minha nudez é absoluta
Meus olhos são espelhos para o teu desejo
E meu peito é tábua de suplícios
Vem. Meus músculos estão doces para os teus dentes
E áspera é minha barba. Vem mergulhar em mim
Como no mar, vem nadar em mim como no mar
Vem te afogar em mim, amiga minha
Em mim como no mar...
Beijinhos Marianos, Mr. Xil out! :)
Olá Maria
ResponderEliminarO amor vai surgindo de pequenos nadas que se transformam em grandes tudo....
Beijinho
(Já te sigo)
O amor é um conjunto de muitas pequenas/grandes coisas, realmente! :)
EliminarBeijinhos Marianos e obrigada pela presença! :)
O amor é instintivo encontra sempre o que deseja...
ResponderEliminarBj*
Mas também tem que ser desejado. :)
EliminarBeijinhos Marianos, Tétisq! :)
E é através do toque que tudo se transforma :)
ResponderEliminarGosto de te ler :)
Um beijo *
Complementar mas fundamental. :)
EliminarObrigada, Katherine!
Beijinhos Marianos! :))
ResponderEliminarAssim que se olharam, amaram-se; assim que se amaram, suspiraram; assim que suspiraram, perguntaram-se um ao outro o motivo; assim que descobriram o motivo, procuraram o remédio.
O remédio era amarem-se.
EliminarBeijinhos Marianos, Legionário! :)