"(...) Não
é por acaso que um matador depois de lidar uma série, por exemplo de
derechazos ou naturais, ao pressentir
que o toiro o começa a rejeitar, castiga um pouco mais e se sente
que o toiro o está mesmo a rejeitar faz um desplante, atirando com a
muleta ou pondo-se de joelhos; ele percebe que o toiro o
rejeita e só a partir daí se pode expor sem defesa."
Palavras de Simão Nunes Comenda no Colóquio “A Arte de Pegar Toiros”
realizado em Santarém em 15 de Janeiro de 1998 no Centro Cultural Regional de Santarém
(Salvador Dali, Bullfight)
Na arena, o espectáculo do sangue a jorrar das feridas. O toiro ferido de morte... O cheiro a sangue fresco em borbotões. A arena no delírio selvagem sem olhar aos despojos da lide.
A "glória" do lidador que se retira entre aplausos...
Aí, acho que nós portugueses somos mais civilizados que "nuestros hermanos". Não que seja apreciador da chamada festa brava -- não sou -- mas a versão dos vizinhos do lado ainda é mais bárbara que a nossa.
ResponderEliminarBoa noite, Maria :)
E a tourada não é uma metáfora da vida, também?
EliminarBeijinhos Marianos, Mr Xil out! :)
Nunca consegui ver tourada, faz-me tanta impressão.
ResponderEliminarFaz-me sempre lembrar o Torga, no seu conto MIURA. O ponto de vista sofrido e conformado do touro...
ResponderEliminarBeijinhos Marianos, Vera! Obrigada por estares aqui! :)