segunda-feira, dezembro 23, 2013

Uma canção de amor, pelo Natal.

FELIZ NATAL!
(Marc Chagall)

 Come again: sweet love doth now invite,
Thy graces that refrain,
To do me due delight:
To see, to hear, to touch, to kiss, to die,
To die with thee again in sweetest sympathy.

Come again that I may cease to mourn,
Through thy unkind disdain,
For now left and forlorn:
I sit, I sigh, I weep, I faint, I die,
In deadly pain, and endless misery.

All the day the sun that lends me shine,
By frowns do cause me pine,
And feeds me with delay:
Her smiles, my springs, that makes my joys to grow,
Her frowns the winters of my woe:

All the night, my sleeps are full of dreams,
My eyes are full of streams,
My heart takes no delight:
To see the fruits and joys that some do find,
And mark the storms are me assign'd,

Out alas, my faith is ever true,
Yet will she never rue,
Nor yield me any grace:
Her eyes of fire, her heart of flint is made,
Whom tears nor truth may once invade.

Gentle love draw forth thy wounding dart,
Thou canst not pierce her heart,
For I that do approve:
By sighs and tears more hot then are thy shafts:
Did tempt while she for triumph laughs.

12 comentários:

  1. Uma canção bonita, de amor e com amor.

    Feliz Natal, Maria Eu.
    Beijinho

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    1. Linda, não é?

      Feliz Natal para ti tambéml, Observador! :)

      Beijinhos Marianos! :)

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  2. Tu que dormes a noite na calçada de relento
    Numa cama de chuva com lençóis feitos de vento
    Tu que tens o Natal da solidão, do sofrimento
    És meu irmão amigo
    És meu irmão

    E tu que dormes só no pesadelo do ciúme
    Numa cama de raiva com lençóis feitos de lume
    E sofres o Natal da solidão sem um queixume
    És meu irmão amigo
    És meu irmão

    Natal é em Dezembro
    Mas em Maio pode ser
    Natal é em Setembro
    É quando um homem quiser
    Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
    Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher

    Tu que inventas ternura e brinquedos para dar
    Tu que inventas bonecas e combóios de luar
    E mentes ao teu filho por não os poderes comprar
    És meu irmão amigo
    És meu irmão

    E tu que vês na montra a tua fome que eu não sei
    Fatias de tristeza em cada alegre bolo-rei
    Pões um sabor amargo em cada doce que eu comprei
    És meu irmão amigo
    És meu irmão

    Natal é em Dezembro
    Mas em Maio pode ser
    Natal é em Setembro
    É quando um homem quiser
    Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
    Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher

    Ary dos Santos

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    1. Adoro Ary! Um extraordinário poeta.

      Beijinhos Marianos, Legionário! Excelentes Festas para ti! :)

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  3. Dowland! Como uma música com tantos, tantos séculos, nos toca ainda, nos diz tanto. Prova de que os verdadeiros valores, e talentos, são eternos.

    Boa tarde e Boas Festas, Maria :)

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    1. Contemporâneo de Shakespeare, outro que é eterno! Um Madrigal lindíssimo, este. Faz-me sempre comover...

      Beijinhos, Xil, e Boas Festas para ti também! :)

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  4. Já estive perto do túmulo de Chagall...

    O vídeo não abriu, pois o meu computador está tontinho.

    No meu abraço amigo, agradeço e retribuo os gentis votos

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    1. :)))) Tu és a mulher das Sete Partidas! :)))

      Experimenta ouvir esta canção... Nem todas as versões são boas mas, imagina, até há uma do Sting!

      Beijinhos Marianos, São! Boas Festas! :)

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  5. "Nenhum dia é festivo por ter já nascido assim: seria igualzinho aos outros se não fôssemos nós a «fazê-lo» diferente."

    Não fui eu que escrevi isto, mas tenho pena. Façamos esse dia diferente!

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    1. Façamos, entãos, esse dia!
      Obrigada, Rogério, por me incluíres nos teus amigos blogosféricos!

      Beijinhos Marianos e Boas Festas! :)

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