Maria Antónia levantava-se a cada manhã como se fosse a última. Não pela força que punha nos gestos ou pela alegria no olhar mas pela raiva com que se vestia de negro e pelo luto que lhe devorava a alma.
É uma das situações que mais me incomoda observar nas pessoas, o luto continuado. Nunca sei se é porque efectivamente lhes brota da alma a tristeza durante tanto tempo, o que é muito triste por si só, ou se é por incapacidade de se instaurar um novo caminho onde a vida continua a pulsar, o que não é menos triste por si só. Belo quadro, Maria. (ainda não te disse que gosto do novo look do blogue) Beijinhos.
A Maria Antonia personifica um luto duro, a viuvez das minhas avós e das minhas tias avós. O negro imposto acentuava-lhes à dor e a amargura perpetuada até ganharem pouso na sua última morada. Hoje o luto tem um peso emocional forte, o negro veste a alma. Gostei muito deste teu conjunto, Maria. Beijinho:)
vivemos a morte dos outros até que a nossa nos encontre
ResponderEliminarbj
Talvez estejamos mortos precocemente.
EliminarBeijo, Ténis! :)
Há que se vista de luto por dentro
ResponderEliminarE depois aguarde um enterro
Se há, Rogério!
EliminarBeijinhos. :)
O luto exterior nem é o pior.
ResponderEliminarVestido/a de negro por dentro é bem mais preocupante, penso.
Beijinhos
O luto da alma...
EliminarBeijos, Pérola! :)
É uma das situações que mais me incomoda observar nas pessoas, o luto continuado. Nunca sei se é porque efectivamente lhes brota da alma a tristeza durante tanto tempo, o que é muito triste por si só, ou se é por incapacidade de se instaurar um novo caminho onde a vida continua a pulsar, o que não é menos triste por si só.
ResponderEliminarBelo quadro, Maria.
(ainda não te disse que gosto do novo look do blogue)
Beijinhos.
O luto apega-se-lhes à alma...
EliminarJorge Pinheiro é um nome maior da pintura em Portugal.
(obrigada)
Beijocas, Susaninha! :)
A morte não existe
ResponderEliminarem vida
Eu acho que, para algumas pessoas, existe.
EliminarBeijinhos, Ma. :)
A Maria Antonia personifica um luto duro, a viuvez das minhas avós e das minhas tias avós. O negro imposto acentuava-lhes à dor e a amargura perpetuada até ganharem pouso na sua última morada. Hoje o luto tem um peso emocional forte, o negro veste a alma.
ResponderEliminarGostei muito deste teu conjunto, Maria.
Beijinho:)
Um luto que transborda...
Eliminar(obrigada)
Beijos, Sandra. :)
Negrume rima com queixume mesmo que pintado de força e alegria. Amarelas.
ResponderEliminarBj e boa semanada, Maria.
Negrume interior...
ResponderEliminarBeijos, Agostinho. :)
O luto dói e nem a cor, é o negro da alma que corroe as outras cores..
ResponderEliminarA alma em prantos.
EliminarBeijos, GM. :)