(Sivan Sternbach)
Identidade
A identidade, como a pele,
renova-se, perde-se de sete
em sete anos, muda no mesmo
corpo, torna diferente
a permanência humana.
A identidade é a soma
das intenções, uma foto
instantânea para um propósito
imediato que não dura.
A identidade é um equívoco
para camuflar o coração.
Pedro Mexia, in "Duplo Império"
Coração
O coração, ao contrário da pele,
não se renova ou perde de sete em sete anos.
Transforma-se ao sabor dos sentimentos,
torna excitante a permanência humana.
O coração pulsa, tem ritmo, fica louco
ou quase quieto de emoção.
O coração não aparece na foto
do documento da nossa identidade.
E porém...
O coração É a nossa identidade.
Maria Eu
Ouvir a cabeça, ou deixar falar o coração...eis a questão!:)
ResponderEliminarOu deixar o coração subir-nos à cabeça! ;)
EliminarBeijinhos, Legionário! :)
A nossa identidade está sempre relacionada com os afectos...
ResponderEliminarSempre, Til!
EliminarBeijinhos. :)
Nem com um nem com outro eu concordo
ResponderEliminarNa identidade, o coração ocupa apenas a terça parte
O outro terço é a Alma e o terceiro
o Sangue que corre nas nossas veias
Sempre que me apresento, acrescento
Meu Coração Luso
Meu Sangue Mouro
Minha Alma Celta
E essa é a minha identidade certa
Mas tu és muito equilibrado, Rogério! :)
EliminarBeijinhos. :)
Equilibrado?
EliminarSerá que querias dizer miscigenado?
Esta definição de identidade, está muito perto de ser adotada por mim, caso me seja permitido.
ResponderEliminarPartilho-a de bom grado! :)
EliminarBeijinhos. :)
Absolutamente de acordo, o Coração é a nossa identidade :))
ResponderEliminarDeixo um beijo Maria:)))
Umas românticas, é o que nós somos! :)
EliminarBeijinhos, Sandra! :)
O nosso coração somos nós. Ele é o nosso retrato, a verdade do que somos. Sou o que o meu coração me diz, mesmo que a razão me fale ao ouvido outras verdades.
ResponderEliminarBeijinhooo em ti Maria Tu
Outra romântica de coração em alvoroço! :)
EliminarBeijos, enfermeirinha! :)
não são sete
ResponderEliminarmas mil feições
basta olhar o espelho
e vê-se pela manhã
o coração que se tem
e nem sempre nos convém
meter o bedelho
é ele que nos dá a cara
que nos é cara
É nosso e nós somos levados ao seu ritmo.
EliminarBeijinhos, Agostinho! :)
Aí o coração, esse maroto que nos prega partidas aniquilando muitas vezes a razão e nos pregando muitas partidas :)
ResponderEliminarUm doido!
EliminarBeijos, GM! :)
gostei muito
ResponderEliminarObrigada! :)
EliminarO poema do Pedro Mexia "toca-me muito"... o teu não lhe fica atrás.
ResponderEliminarBeijinhos.
Obrigada, Rui!
EliminarBeijos. :)