(Loui Jover)
Como esta
coitado do mário cesariny
coitado dele e também do álvaro de
campos e também de mim que
sei da solidão que me farto
como esta sau
dade vita
lícia preenche
a tua ausência
como se prende
ao teu lugar
com fundas, férteis,
tuas raízes
morada que
tu habitas
com ela te
reconcilias
tem o teu nome
a tua idade
senta-se à mesa
no teu lugar
Manuel António Pina
No centro da minha espera, jaz a forma exacta do teu corpo, pronta a receber-te quando vieres.
Os lugares são
ResponderEliminara geografia da solidão.
São lugares comuns a casa a cama.
( saudades brutas do Pina)
Boa noite,Maria
Fazia a casa com desenhos singulares, bem como a vida.
EliminarBeijinhos, JM!
Nunca espero
ResponderEliminarNão sei e nem quero
Vou sempre ter
Seja o que for
Onde estiver
Seja coisa, ou sonho
Ou mulher
Mas, de vez em quando, há períodos de ausência que trazem saudade.
EliminarBeijinhos, Rogério! :)
Por vezes...precisamos ser pacientes, mas não ao ponto de perder o desejo; devemos ser ansiosos, mas não ao ponto de não sabermos esperar.!:)
ResponderEliminarSábias palavras, Legionário!
EliminarBeijinhos! :)
Há sempre uma forma para a nossa pele :)
ResponderEliminarBeijinhos Maria
Ou não...
EliminarBeijo, I! :)
Boa tarde, sem a saudade, o amor desaparece, poema é magico.
ResponderEliminarAG
Mágico Manuel António Pina!
EliminarBeijinhos, AG! :)
Depois de longa espera, há-de vir a primavera...
ResponderEliminar:)
Pode até ser curta mas igualmente sofrida.
EliminarBeijinhos, Rui! :)
Eu que gosto do Pina...
ResponderEliminarTinha andado por aqui mas, pelos vistos ardeu.
Quem espera sempre... desespera.
Bj
Eu também gosto muito. Tanto que transcrevi o poema do livro já que não existia na internet.
Eliminar(ardeu?)
Beijo, Agostinho. :)