(Dante Gabriel Rossetti - Joana D'Arc))
Fearful women
Arms and the girl I sing - O rare
arms that are braceleted and white and bare
arms that were lovely Helen's, in whose name
Greek slaughtered Trojan. Helen was to blame.
Scape-nanny call her; wars for turf
and profit don't sound glamorous enough.
Mythologize your women! None escape.
Europe was named from an act of bestial rape:
Eponymous girl on bull-back, he intent
on scattering sperm across a continent.
Old Zeus refused to take the rap.
It's not his name in big print on the map.
But let's go back to the beginning
when sinners didn't know that they were sinning.
He, one rib short: she lived to rue it
when Adam said to God, "She made me do it."
Eve learned that learning was a dangerous thing
for her: no end of trouble would it bring.
An educated woman is a danger.
Lock up your mate! Keep a submissive stranger
like Darby's Joan, content with church and Kinder,
not like that sainted Joan, burnt to a cinder.
Whether we wield a scepter or a mop
It's clear you fear that we may get on top.
And if we do -I say it without animus-
It's not from you we learned to be magnaminous.
Carolyn Kizer
Mulheres temerosas
Os braços e a rapariga que canto – Ó rara
braços com pulseiras, brancos e nus
braços que eram da bela Helena, em cujo nome
Gregos chacinaram Troianos. A culpa foi de Helena.
Digam-na ama esquiva; guerras em troca de terra
E o lucro não parece suficientemente fascinante.
Mitologizem as vossas mulheres! Que nenhuma escape!
A Europa foi baptizada com base numa violação brutal:
Rapariga epónima cavalgando um touro, este tentando
espalhar esperma por todo um continente.
O velho Zeus recusou-se a aceitar essa insignificância.
Não é o seu nome que está gravado no mapa.
Mas regressemos ao princípio
quando os pecadores não sabiam que estavam a pecar.
Ele, com uma costela a menos: ela viveu para o lamentar
quando Adão disse a Deus, “Ela obrigou-me.”
Eva aprendeu que aprender era perigoso
para ela: trar-lhe-ia problemas sem fim.
Uma mulher educada corre perigo.
Fechem a vossa companheira à chave! Mantenham-na uma estranha submissa
como a Joan de Darby *, satisfeita com a igreja e as crianças
não como a tal de santa Joana, queimada até ficar em cinzas
Quer empunhemos um ceptro ou uma esfregona
É óbvio o vosso medo que cheguemos ao topo.
E se chegarmos – digo-o sem hostilidade -
Não será por termos aprendido convosco a ser magnânimas.
Carolyn Kizer, traduzida por Maria Eu
*Quando os Ingleses usam a expressão “como Darby e Joan”, fazem-no para referir-se a um casal tradicional, acomodado, que vive contente com uma vida traquila.
Não sei se comente, se chore
ResponderEliminarUm abraço, Rogério!
EliminarBom Dia, aprender que aprender é perigoso, é perfeito para refletir no que se aprende, é que nem tudo que se aprende é bom.
ResponderEliminarAG
Há aprendizagens dispensáveis!
EliminarBeijinhos, AG! :)
Enfim...
ResponderEliminarBeijinhos Maria Tu **********************
Duro...
EliminarBeijinhos, pequeno! :)