sábado, janeiro 10, 2015

Da entrega

(Helena Santos - a porta)


Abro-te as portas querendo
a tua luz
numa sede de ti que não se acalma
Não me negues a água
que mata a minha sede
Desejo o teu incêndio
queimando a minha alma


Maria Teresa Horta





Dou-te o meu corpo inteiro desejando
a tua alma
numa ânsia de te ter sem restrições
Dá-me as tuas mãos
que sabem os meus caminhos
Quero as tuas palavras
tatuando a minha pele


Maria Eu

7 comentários:

  1. Nunca se dá apenas parte da alma
    Contrariamente ao corpo que nem sempre se entrega todo

    E se me pedes, te tatuo
    com as minha palavras-semente
    de sempre

    (Maria Teresa Horta é minha irmã)

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Parabéns à sua irmã. Este tocou-me. Gosto de ouvir musica nas palavras. Foi o caso.

      Eliminar
    2. A poesia de Maria Teresa Horta é belíssima!

      Beijinhos aos dois, Uva e Rogério! :)

      Eliminar
  2. A capacidade de entrega requer concentração nas sensações de prazer. Os que não se entregam são "orgasticamente" perturbados...!

    Bom Fim de Semana, Maria:)

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Impossível escapar ao prazer de uma entrega total!

      Beijinhos e um excelente fim-de-semana, Legionário! :)

      Eliminar