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Ah, o amor. O amor faz-se se houver tempo. O amor faz-se aos bocadinhos e só se convier. O amor faz-se na pausa para o café. O amor é uma aberração. O amor mete medo. Chega-te para lá com esse «adoro-te»! Não me venhas com esse «gosto de ti»! Cai-nos a PIDE do amor em cima, és apanhado e vais dentro. O amor quer-se preso pela trela. O amor quer-se de castigo no canto da sala. Pouca conversa, pouco barulho. O amor custa. Perde-se tempo e dinheiro. O amor está fora de moda. Não condiz com as batas brancas da biologia nem com os botões coloridos da tecnologia nem com a cor do papel dos contratos pré-nupciais. O amor é para meninos, ser-se crescido é outra coisa. O amor foi-nos confiscado. Não contem comigo. Eu não tenho jeito nenhum para ser a pessoa que todos esperam. Não tenho competência para ficar a ver o amor passar sem correr atrás. Compreendam: o amor é a minha campainha de Pavlov.
Estímulo-resposta, como me foi explicado na escola de fazer profissionais.
Eu não tenho jeito para telefonemas nem para passeios em centros comerciais.
Não contem comigo para ser cão que ladra mas não morde. Não contem comigo para não dizer o que não é suposto. Para cancelar beijos, inventar pretextos, sufocar euforias, adiar alegrias. Para vos escutar em silêncio.
Para vos poupar ao meu amor, não contem comigo. Compreendam: eu não me posso comprometer. "
Susana Cristina Marques Santos, in 'Textos de Amor – Museu Nacional da Imprensa
Um dia és tu. Coração em arritmia, pernas bambas. Um dia não escondes que o amor é brilho no olhar, gesto terno na ponta dos dedos, passo de dança no passeio, beijo trocado num vão de escadas, mãos rasando um outro corpo, sangue correndo nas veias em borbotões.
Um dia és tu. Coração em arritmia, pernas bambas. Um dia não escondes que o amor é brilho no olhar, gesto terno na ponta dos dedos, passo de dança no passeio, beijo trocado num vão de escadas, mãos rasando um outro corpo, sangue correndo nas veias em borbotões.
ResponderEliminarQuando ele acontece não conseguimos escapar... e, quer queiramos ou não, ficamos prisioneiros... «DO AMOR».
Um beijo em Ti
(^^)
É um danado esse tal de amor! ;)
EliminarBeijocas repenicadas! :)
MARAVILHOSO Maria. Publiquei na (minha, minha) página do Facebook. Mas onde é que tu vais buscar esta maravilhas todas que tens aqui no teu blog Maria???
ResponderEliminarAi, assim fico vaidosa! :))
EliminarVou tropeçando em coisas lindas que tanta gente faz... :)
Beijooooo! :)
Para fazer amor é preciso mais, muito mais, do que despir o corpo. É preciso despir o ser até à inocência. E entregarmo-nos nus, despidos do mundo e sem medo de perder a alma.
ResponderEliminarSem artifícios...
EliminarBeijinhos, Legionário, e bom fim de semana! :)
MARAVILHOSO MESMO! Um grande beijo Maria!
ResponderEliminarObrigada, Rainha! :)
EliminarBeijos às resmas! :)
... na verdade até é possível
ResponderEliminar"amar uma pedra"
O amor é um lugar estranho!
EliminarBeijinhos, Puma! :)
Eu gosto do amor,de amar e ser amada.Isto é um cliché mas é tão verdade!!!
ResponderEliminarAcho que é um cliché que todos aceitam como seu! :)))
EliminarBeijinhos, Til! :)