(Peter Fabian)
Corriam pelos campos em algarviadas preenchidas de sorrisos. As vacas nem se incomodavam a erguer os olhos do chão coberto de erva, continuando a retoiçar, de habituadas a que os miúdos que as levavam a pastar tivessem companhia. Às vezes, até lhes consentiam a brincadeira de se sentarem no chão, pernas cruzadas, bem por baixo do úbere, fazendo esguichar o leite directamente para a boca. Lena recorda-se bem dessas brincadeiras. Olha para o pé descoberto nas sandálias leves e a cicatriz, visível, deixa-a a sorrir... "Ai, que me estrepei!", gritara ao bater com o pé descalço num toco de milho recém cortado.
Fora nesse dia que o Carlos da Mena lhe pegara ao colo e lhe dera um beijo tímido e fugaz, o seu primeiro...
Ora aqui está um beijo melhor que o apertado do António: tímido e fugaz. :-) Estamos na semana do beijo, já estou a ver. :-)
ResponderEliminarPortanto é para dizer, não é? Cá vai: Eu gosto de beijos, mas não de todos. :-) E gosto especialmente de dá-los. Mas também gosto das pessoas que os oferecem generosamente, como tu fazes sempre, Maria. Não gosto, detesto mesmo, os "bj" ou "bjs" que servem não sei para quê. Mais vale não pôr nada.
Beijinhos, Maria! :-)
:)))) Adoro beijar! Beijos barulhentos e repenicados, beijos ternos e suaves, beijos longos e intensos, ... Também adoro abraçar mas isso fica para outro dia! :)))
EliminarBeijinhos Marianos bem repenicados e barulhnetos, Susana! ! :)
Memórias da primeira vez sentida
ResponderEliminarnunca se esquecem, na vida
Verdade, Rogério!
EliminarBeijinhos Marianos! :)
Voltei à minha infância, aos cheiros da rua e das brincadeiras, à inocência dos primeiros beijos, tímidos e suaves. :))
ResponderEliminarBeijinhos Maria :))
Tempos descuidados... :))
EliminarBeijinhos Marianos, I! :)
As folias da idade da inocência: da altura em que a tintura de iodo (quando não era água oxigenada, ou até álcool) era usada semana sim, semana sim. :)
ResponderEliminarBom dia, Maria :)
Qual tintura? Mercurocromo! E um sopro da mãe para ajudar a sarar! :)))
EliminarBeijinhos Marianos, Xil, e bom fim de semana! :)
A infância não se repete, nem na lembrança, nem na imaginação. Quando, muito, dá-se outra infância. As cenas ingénuas, porque eram ingénuas, não tinham consciência; e as humilhações, de tão pungentes, não há memória que consinta na sua perfeita expressão...:)
ResponderEliminarÀs vezes recuperamos a infância e conseguimos ter essa felicidade sem cuidados de novo.
EliminarBeijinhos Marianos, Legionário, e aproveita o fim de semana! :)