(Manuel Amado)
(...)
Saudade... Oiça, vizinho, sabe o significado desta palavra branca que se evade como um peixe? Não... e treme-me na boca o seu tremor delicado... Saudade...
Pablo Neruda, in "Crepusculário"
E às vezes, sem quê nem porquê, vem aquela dormência no coração, aquela que tem nomes e lugares gravados e se chama saudade... Como se mata a saudade?
Só sei uma forma de matar a saudade, a óbvia. Se essa não houver, a saudade não morrerá, pois não?
ResponderEliminarGosto muito de Manuel Amado.
Beijos, Maria! :-)
Só morrerá quando morrermos.
EliminarBeijos, Susaninha. :)
ResponderEliminarRespondo-te com um poema que Tu me deste a conhecer...
«Saudade é um pouco como fome.
Só passa quando se come a presença.
Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda.
Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida.»
CLARICE LISPECTOR
Beijos (prometidos) no teu rosto
(^^)
Fazeres-me chorar não vale!
EliminarBeijos, amiga. :)
Nunca olhei a saudade como adversa
ResponderEliminarPelo contrário, quando ela chega pegamo-nos à conversa
Ela fala-me das razões das partidas
das ausências, das feridas
Eu por vezes peço-lhe que não vá embora
e, perante a surpresa dela, digo-lhe "És a minha memória"
Invejo-te, Rogério. És sábio.Sábio e feliz.
EliminarBeijos. :)
Na impossibilidade de as matar fisicamente é matá-las mentalmente....
ResponderEliminarAsfixiá-las, sim.
ResponderEliminarBeijos, GM. :)
Saudade: doença que se deseja
ResponderEliminaracarinha e mantém com laços
que pedem braços-abraços.
Cura-se na boca que se beija.
Talvez não tenha cura, Agostinho.
EliminarBeijos. :)