Enquanto ouvia as palavras finais, desabotoou os primeiros botões da blusa, afastou o cabelo cuidadosamente para trás, deixando à mostra o pescoço alvo. Levantou o queixo, levemente trémulo, e aguardou o golpe certeiro que não tardou a atingir-lhe a jugular. O sangue jorrou, veloz, tingindo a roupa e escorrendo pelo chão. O movimento da faca apanhou-a com um sorriso levemente cínico nos lábios. Sempre gostara de vermelho.
Que palavras lhe ditaram o destino desafiante do vermelho, que pescoço era esse?
ResponderEliminarNão é a faca que corta o vermelho é o vermelho que seduz a faca.
Que palavras, pergunto? Quem as proferiu? Qual o crime que levou à condenação? Mistério!
EliminarBeijinhos, caro Agostinho! :)
Quando o sangue respira o ódio, não pode dissimular-se...
ResponderEliminarQuando o sangue afoga o grito...
EliminarBeijinhos, Legionário, e bom fim de semana! :)
Naquele pescoço não lhe espetava a faca,
ResponderEliminarporque não gosto de facas no pescoço
e muito menos pelas costas...dava-lhe
um beijo ou quiçá uma profunda e louca dentada,
seu sangue em mim correria
por todo o corpo eu sentiria
o sabor daquela bela mas odiada amada!
Muito romântico! ;)
EliminarBeijinhos, Maria/Manel! :)
Vermelho
ResponderEliminarÉ a cor que trago por dentro
Vermelho, à mistura com o azul do céu, assim sou eu por dentro.
EliminarBeijinhos, Rogério! :)
A violência pode vir ligada a uma qualquer cor...
ResponderEliminarViolência doméstica está na ordem do dia...
só que o sorriso cínico é demais para quem a sofre.
Vermelho também significa calor e/ou libertação.
Boas Festas.
Vermelho, dor, morte, paixão, vida.
EliminarBeijinhos, Maria Silva, e Boas Festas! :)
ResponderEliminarCredo Mulher!!!
Exercício de escrita depois de ler um post sobre Inês de Castro. Não é razão para sustos! A foto é magnífica e a música também. Deixa lá o sangue do texto!
EliminarBeijinhos Natalícios, vermelhos! :)