Ela mantinha-se dentro de um limite de segurança. Saía para apanhar sol ou para andar à chuva, mas aquele círculo pairava à sua volta como se fosse um escudo. Podiam entrar nele a uma ordem sua e nunca sem antes serem escrutinados naquilo que tivessem de mais íntimo, as ideias.
Um dia, sem aviso prévio, ele entrou de rompante, e ela, de razão perdida e sem poder anímico para restaurar a defesa, ficou despida da sua couraça, à espera do dia seguinte.
Loving this post, especially the Great Gatsby song.
ResponderEliminarYour selections drive me crazy.
xx
Thanks, Rck! It's very kind of you!
EliminarKisses :)
Ainda bem que eram defesas e não uma couraça:)
ResponderEliminar~CC~
Depende do dia seguinte...
EliminarBeijos, CC :)
A vida é uma aventura ousada ou então não será nada...
ResponderEliminarBom fim-de-semana, Maria:))
Passo a passo, assim se leva.
EliminarBeijinhos, Legionário :)
por isso mesmo o coração deve ser mantido ao largo... de preferência numa garrafa :)
ResponderEliminarOh! Numa garrafa é uma chatice do caraças! Ainda por cima, pode enjoar!
EliminarBeijocas, Stormy boy :)
Percebo-te...ainda hoje procuro a armadura que perdi noutras Eras...
ResponderEliminarbom dia
:)
São tão difíceis de encontrar, uma vez perdidas!
EliminarBeijinhos, Moonchild :)
Nenhum limite de segurança é intransponível. Resta saber o que aconteceu no dia seguinte. :)
ResponderEliminarTemos que imaginar.
EliminarBeijos, Luísa :)
quebrando com os hábitos de dia a dia
ResponderEliminarOu tropeçando neles.
EliminarBeijos, alfacinha, e obrigada pelas palavras :)
Há limites de segurança que não resistem a certos circuitos hormonais...
ResponderEliminarBeijo.
~~~
Hormonais, apenas? Sou menos racional... :)
EliminarBeijos, Majo :)
Passeei-me por aqui hoje, com vagar e muita satisfação.
ResponderEliminarGrata por tão boas sensações.
Lídia
Muito obrigada, Lídia!
EliminarBeijos :)
que dia seguinte seja o primeiro dia...
ResponderEliminarbeijo
Um dia, pelo menos, será. :)
EliminarBeijinhos, Manuel :)
E assim nasceu um grande amor.
ResponderEliminarBeijinhos, boa semana
Quem sabe, Pedro?
EliminarBeijinhos :)
Às vezes é bom quando quebramos as defesas... Um bom texto.
ResponderEliminarBeijos.
Ainda que seja curto, o tempo.
EliminarObrigada, Graça!
Beijos :)
e depois?
ResponderEliminarAcrescentamos um ponto, ao conto?
EliminarBeijos, Laura :)
Foi surpreendida. É só com a surpresa, com o inesperado, que os grandes saltos são dados, para o bem e para o mal. Às vezes sem se dar conta.
ResponderEliminarE é boa. a vertigem da surpresa, para o bem e para o mal.
EliminarBeijos, Olvido, e obrigada pelas palavras :)
Que belo naco de prosa, Maria!
ResponderEliminarUm círculo, uma linha
que envolve, circunscreve,
aprisiona, ou órbita
na qual adormecem
esperanças cativas.
A que altura se eleva
a linha fortaleza.
Em que altura se fecha,
que comoções a esboroam?
Que se oculta, então,
na ilusória segurança:
nua rudeza ou inatingível beleza?
Bj
Tudo está ali, ao alcance do olhar mais percustante . Tu viste.
EliminarBeijinhos, Agostinho, e obrigada. :)