(Mark Rothko)
Já vivi depois de muitas mortes
morta na espera do grito inicial
demorava, mas veio, depois do vómito
cinquenta e um centímetros de altura
rosto marcado pela luta primeira
morta de telefone na mão
foi agora, há destroços na estrada
viva ao segundo telefonema
a voz dela, da que te embalou
morta nas letras a negro na carta
ainda havia graus - Grau IV
viva, de bata azul, o medo frio
as palavras não - livre - descansar
morta no corpo ferido dele
mãe, não vejo, mãe, mãe
viva, a custo, nas salas brancas
no seu olhar menos preciso, mas seu
Gosto tanto tanto deste quadro, Maria!
ResponderEliminarNão há um Rothko de que não goste.
EliminarBeijos, Isabel :)
Grau IV. já que falas nisso também já morri aquando de um grau 4...depois, renasci!
ResponderEliminarAproveito e brindo contigo à vida;
Tchim Tchim
Beijo Maria :)
À vida, Té!
EliminarBeijos :)
Adoro este pintor, tem telas maravilhosas.
ResponderEliminarBeijinho Maria
E tão intensas na sua aparente simplicidade.
EliminarBeijos, papoila :)
Já morri tantas vezes
ResponderEliminarque a vida, tal como a morte, deixou de me inquietar
O que me dá angústia
é não saber, a cada momento
qual o meu estado
O olhar?
tem mito a ver com isso
A mim, tudo me inquieta, embora não de uma forma "negra".
EliminarBeijinhos, Rogério :)
I've heard this many times . . . so powerful, so beautiful.
ResponderEliminarA haunting soundtrack.
And, of course, you've matched it with this powerful painting.
Rothko (my favorite artist) uses black and that amazing strip of red.
Wow.
Nicely done, Maria.
xx
Death and resurrection in an intense music.
EliminarThank you, Rick!
xx
Vamos morrendo de pequenas (grandes) mortes. Tudo está bem enquanto vamos conseguindo ressuscitar.
ResponderEliminarOu ver outros a ressuscitar...
EliminarBeijos, Luísa :)
belíssimo, Maria...
ResponderEliminarObrigada, Laura!
EliminarBeijos :)
Tenho um nó na garganta!...
ResponderEliminarTu és um caso sério de talento ... e não te levas a sério!
Beijos nesse coração de filha, de mãe... de mulher.
💗
Minha amiga, tu olhas-me de forma especial. Obrigada por isso!
EliminarBeijos ternos :)
E ficou a apetecer-me dizer que, a cada morte e renascimento, foste aprimorando. Ai foi, foi, escusas de dizer que são coisas minhas, que exagero e assim. Olha-me para este resultado. Tem paciência, foste aprimorando, e não há cá discussão. :-)
ResponderEliminarTalvez porque a última morte foi a mais difícil, Cláudia. Renascer, dessa vez, doeu mais.
EliminarUm beijo e um obrigada :)
Morremos. Vezes sem conta. Renascemos outras tantas, debilitadas mas fortes por dento. Beijinho Maria
ResponderEliminarE temos tanta mais força do que aquela que julgamos!
EliminarBeijos, GM :)
I've heard this many times . . . so powerful, so beautiful.
ResponderEliminarA haunting soundtrack.
And, of course, you've matched it with this powerful painting.
Rothko
Wow.
A haunting soundtrack beautiful ana intense.
thanks Maria
:)
and
Eliminar:)
Está música tem algo de especial, realmente.
EliminarThanks, Black Angel!
Beijo :)
Renascer dentro de nós, num parto de alma.;)
ResponderEliminarDe cada vez como da primeira.
EliminarBeijinhos, Legionário :)
Maria,
ResponderEliminaradorei tudo. quadro, poema e música.
já renasci tanta vez...
:)
beijos
Obrigada, Chinezzinha!
EliminarA vida é feita de mortes e renascimentos.
Beijos :)
As "mortes", têm sempre o seu lado negativo, mas, ... quantas vezes, é preciso morrer para se voltar a viver intensamente e passar-se a dar um valor diferente à vida ?!
ResponderEliminarCreio que não poderias ter escolhido melhores temas, musical e gráfico (fantástico ! ) para o texto, embora eu não possa dizer que seja apreciador destas pinturas !
És realmente muito especial !
Beijo
A vida tem, realmente, um sabor diferente depois das "mortes".
EliminarObrigada, Rui! Muito!
Beijos :)
Uma escrita muito semelhante à do Lobo Antunes.
ResponderEliminarGostei muito!
Obrigada, Pedro!
EliminarBeijinhos :)
Somos sim, sobreviventes, resistentes, resilientes...
ResponderEliminarGostei muito do teu poema e da excelente música, Maria.
Beijos.
~~~
Sempre superando-nos.
EliminarObrigada, Majo!
Beijos :)
Olá Maria.
ResponderEliminarSem dúvida, um poema simgular. Gostei. Parabéns.
Um abraço.
Pedro.
Boa noite, Pedro. Obrigada.
EliminarBeijinhos :)
E eu que já morri
ResponderEliminarestou morto ou vivo
na escuridão de não saber o caminho
No entanto senti no teu poema
a claridade branca aguçada da morte
Bj.