going for grapes with
ladder and pail in
the first slashing rain
of September rain
steeping the dust
in a joyous squelch the sky
standing up like steam
from a kettle of grapes
at the boil wild fox grapes
wickedly high tangled in must
of cobweb and bug spit
going for grapes year
after year we two with
ladder and pail stained
with the rain of grapes
our private language
Maxine Kumin
(The Vines California Landscape - Monique Straub, PSA)
CONTINUUM: UM POEMA DE AMOR
Ir apanhar uvas e levar
uma escada e um balde
ao cair das primeira chuvas intensas
de Setembro a chuva
macerando a poeira
num alegre silenciador do céu
evolando-se como o vapor
de uma chaleira de uvas
em ebulição as uvas raposa*selvagens
num local perversamente alto enroscadas
em teias de aranha e cuspo de insectos
procurando uvas ano
após ano nós dois com
uma escada e um balde tingido
pela chuva de uvas
a nossa linguagem secreta
*variedade de uva nativa dos Estados Unidos.
Maxine Kumin, traduzida por Maria Eu
Fizeste-me lembrar outros tempos. Vindimas, mãos sujas das uvas, família e infância :)
ResponderEliminarBeijinhos:)
Pés sujos, também! :)
EliminarBeijinhos Marianos, I! :)
Ainda se usam e têm poesias, as vindimas.
ResponderEliminarBeijinhos
Pois têm, Pérola! :)
EliminarBeijinhos Marianos! :)
Quando, perguntava com intenção cheia de malícia
ResponderEliminar"queres ir comigo às uvas?"
nem sabia que existia
tal poesia
nem tal dança, nem tal dança
E partilhavas um balde, ou um cesto? ;)
EliminarBeijinhos Marianos, Rogério! :)