“estes dias”
queimam-me
os dias
dos outros.
rego-me, reinvento o
mundo.
falho.
na minha janela
de ferrugem tórrida
os passarinhos
ainda
fazem amor.
Ondjaki
Enquanto houver uma janela e nela houver pássaros, posso falhar a reinvenção do mundo mas hei-de sempre reinventar-me.
Enquanto houver sorrisos dentro de ti, não há montanha que não consigas escalar :)
ResponderEliminarAdoro as cores do quadro :)
Sorrir é algo que faço com alguma facilidade. :)
EliminarBeijinhos Marianos, I! :)
Gosto imenso do quadro, da poesia, da tua frase, da música bem escolhida, onde o violino parece quere simbolizar os pássaros !
ResponderEliminarEna, Ricardo, fazes-me ficar contente!! :)
EliminarBeijinhos Marianos! :)
Gosto muito quando escreves algo teu no seguimento do que postas aqui. Fica completo. :-)
ResponderEliminarBoa Primavera, Maria!
Obrigada, Susana!
EliminarMuitas flores e árvores rebentando em verde para ti!
Beijinhos Marinanos! :)
ResponderEliminarEstou deliciada a ouvir o trecho musical que escolheste :)
A Primavera já chegou sim...e um novo ciclo começa. Vou tentar inspirar-me nesse recomeço!
Beijinhos primaveris ♥
(^^)
Lindo, não é?
EliminarQue a Primavera nos traga tranquilidade, Afrodite. Bem precisamos...
Beijinhos Marianos! :)
Quando Vier a Primavera
ResponderEliminarQuando vier a Primavera,
Se eu já estiver morto,
As flores florirão da mesma maneira
E as árvores não serão menos verdes que na Primavera passada.
A realidade não precisa de mim.
Sinto uma alegria enorme
Ao pensar que a minha morte não tem importância nenhuma
Se soubesse que amanhã morria
E a Primavera era depois de amanhã,
Morreria contente, porque ela era depois de amanhã.
Se esse é o seu tempo, quando havia ela de vir senão no seu tempo?
Gosto que tudo seja real e que tudo esteja certo;
E gosto porque assim seria, mesmo que eu não gostasse.
Por isso, se morrer agora, morro contente,
Porque tudo é real e tudo está certo.
Podem rezar latim sobre o meu caixão, se quiserem.
Se quiserem, podem dançar e cantar à roda dele.
Não tenho preferências para quando já não puder ter preferências.
O que for, quando for, é que será o que é.
Alberto Caeiro, in "Poemas Inconjuntos"
Dos meus favoritos! Obrigada! :)
EliminarBeijinhos Marianos, Legionário! :)
Li hoje, no dia da Poesia. Um poema bem bonito :)
ResponderEliminar(Continua a reinventar-te que fazes muito bem ;))
Beijinhos
:))))))
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