(Frida Kahlo)
Às vezes a dor dilacerava-lhe a carne, numa incidência funda e aguda. Outras, avançava alma adentro, como se de um ácido corrosivo se tratasse.
Verdadeiramente insuportável, no entanto, era quando ambas se juntavam...
*dolorosamente, pela minha amiga.Ainda, dolorosamente, por todos os que sofrem.
Olá Maria,
ResponderEliminarhá dores de alma terríveis, quase pior que as do corpo.
bjo amigo
Mas as do corpo também trazem muitas dores de alma, Carmem.
EliminarBeijinhos Marianos! :)
É doloroso ver crianças chorando pela perda de seus pais e pais chorando pela perda de suas crianças. Os pequenos gritam o nome de seus irmãos, de suas mães e parentes mortos. Crianças tentando dormir tapando seus ouvidos com medo dos bombardeios, outras crianças acordando nos hospitais e achando que quando voltarem para as suas casas seus pais estarão lá esperando por elas. As pessoas na Palestina dia a dia sofrem a dor de perder entes queridos, devido a covardia de assassinos do estado... Sem poder nem ter como se defender e logo os heróis serão outros "os valentes soldados" que matam tudo que o vêm e não vêm. Assassinos de sonhos, da esperança, da inocência, do sorriso da mais humilde criança palestina. Ninguém merece viver tal tormento e massacre. Existem dores e sofrimentos que a gente morrerá sem jamais entender o por quê.
ResponderEliminar"Muitos palestinos morreram, alguns ainda estão vivos, mas a maioria ainda não nasceu."
(Yasser Arafat)
Da dor muito se escreve e diz. Acho que só quem a experimenta na pele sabe como é!
EliminarBeijinhos Marianos, Legionário! :)
Não dizer nada e deixar simplesmente um beijo :)
ResponderEliminarObrigada, I! Outro!
EliminarConheço bem esse ácido corrosivo que se verte dentro do coração e o faz em pedaços.
ResponderEliminarMas também sei que por vezes, só por vezes, se consegue colar tudo de volta; os abraços costumam ajudar. Depois, quase nem se notam as cicatrizes.
Beijinhos, Maria, um também para a tua amiga. (os amigos dos meus amigos, meus amigos são).
Quando não se consegue parar a dor. Quando se sabe que o destino tem a morte ali, ao dobrar da primeira esquina, como se pode (sobre)viver? Raiva!
EliminarAinda, tanto sofrimento colectivo e individual por estes dias longos num mundo tão caótico!
Raios! Onde está essa mão divina?
Beijinhos Marianos, Susaninha, e obrigada! :)
Frida é um espanto
ResponderEliminarAcho que ela pintou um olhar para além da dor. Em situações de sofrimento extremo do corpo, a alma supera, desliga-se da carne: a imagem tem a expressão do instinto da sobrevivência...
Seria bom que o sofrimento físico pudesse ser sempre encarado com esse "desligamento"!
EliminarBeijinhos Marianos, Rogério! :)