(Lourdes Castro - anjo)
Horário do Fim
morre-se nada
quando chega a vez
é só um solavanco
na estrada por onde já não vamos
morre-se tudo
quando não é o justo momento
e não é nunca
esse momento
Mia Couto, in "Raiz de Orvalho e Outros Poemas"
Morre-se a cada dia sem que seja o dia certo e, ao chegar o dia certo de morrer, melhor seria que o não fosse.
Cada vez há menos momentos de morte
ResponderEliminarCada vez há menos dias certos ou incertos de morrer
Já não se morre quando tem de ser
Morrer deixou de ser o que era,
vamos morrendo, devagar, como quem espera
Devagar, sim...
EliminarBeijinhos Marianos, Rogério! :)
Haverá um dia certo? uma razão certa? cada dia tenho mais dúvidas :)))
ResponderEliminarUm beijinho Maria :)
Julgo que não, que não há dias certos para morrer, seja que tipo de morte for!
EliminarBeijinhos Marianos, I! :)
Maria...que taciturna me saíste!
ResponderEliminarEsquece a morte porque ela nunca se vai esquecer de nós!
E depois!? Depois fica a tal de saudade!
Beijinho
:) Tens razão! :)
EliminarBeijinhos Marianos carinhosos, "Maria"! :)
Estamos sempre a desnascer
ResponderEliminaralguns com boas memórias
Que sejam sempre boas, as memórias!
EliminarBeijinhos Marianos, MA! :)
Olá, MD!
ResponderEliminarObrigada.
Beijinhos Marianos! :)
Morre-se a cada dia: a cada dia se renasce. Morremos apenas quando deixamos de renascer.
ResponderEliminarBoa noite, Maria :)
Sim, não há como negar essa evidência. Quanto mais não seja porque dormimos e, durante o sono, como que morremos.
EliminarBeijinhos Marianos, Xil! Obrigada pela visita e pelas palavras! :)