(Tolouse Lautrec)
A man and a woman lie on a white bed.
It is morning. I think
Soon they will waken.
On the bedside table is a vase
of lilies; sunlight
pools in their throats.
I watch him turn to her
as though to speak her name
but silently, deep in her mouth--
At the window ledge,
once, twice,
a bird calls.
And then she stirs; her body
fills with his breath.
I open my eyes; you are watching me.
Almost over this room
the sun is gliding.
Look at your face, you say,
holding your own close to me
to make a mirror.
How calm you are. And the burning wheel
passes gently over us.
It is morning. I think
Soon they will waken.
On the bedside table is a vase
of lilies; sunlight
pools in their throats.
I watch him turn to her
as though to speak her name
but silently, deep in her mouth--
At the window ledge,
once, twice,
a bird calls.
And then she stirs; her body
fills with his breath.
I open my eyes; you are watching me.
Almost over this room
the sun is gliding.
Look at your face, you say,
holding your own close to me
to make a mirror.
How calm you are. And the burning wheel
passes gently over us.
Louise Gluck
Olha-o nos olhos quando se quer ver. Os olhos dele são o seu melhor espelho porque, neles, é sempre bela.
ai, ai
ResponderEliminarser-se amado é assim ...
:)
:))))
EliminarBeijinhos Marianos, Teresa! :)
Obras de arte fantásticas :)
ResponderEliminarOlá, homónima! :)
EliminarBeijinhos Marianos! :)
A beleza de um olhar sincero não tem preço:)
ResponderEliminarDeseja-se um olhar assim, não é, Legionário?
EliminarBeijinhos Marianos! :)
Por isso se diz há muitos anos que a beleza está nos olhos do espectador!
ResponderEliminarAmor faz-se com corpos e nisso Leibniz tinha razão quando dizia que o proprio corpo não é mais do que o destino extremamente ténue e subtil das mil influências que sofre a alma!
Ai destino..ai destino, porque :
O Amor é:
"O amor é o início. O amor é o meio. O amor é o fim.
O amor faz-te pensar, faz-te sofrer, faz-te agarrar o tempo, faz-te esquecer o tempo.
O amor obriga-te a escolher, a separar, a rejeitar. O amor castiga-te. O amor compensa-te. O amor é um prémio e um castigo. O amor fere-te, o amor salva-te, o amor é um farol e um naufrágio.
O amor é alegria. O amor é tristeza. É ciúme, orgasmo, êxtase. O nós, o outro, a ciência da vida.
O amor é um pássaro. Uma armadilha. Uma fraqueza e uma força.
O amor é uma inquietação, uma esperança, uma certeza, uma dúvida.
O amor dá-te asas, o amor derruba-te, o amor assusta-te, o amor promete-te, o amor vinga-te, o amor faz-te feliz.
O amor é um caos, o amor é uma ordem.
O amor é um mágico. E um palhaço. E uma criança. O amor é um prisioneiro. E um guarda. Uma sentença. O amor é um
guerrilheiro.
O amor comanda-te. O amor ordena-te. O amor rouba-te. O amor mata-te.
O amor lembra-te. O amor esquece-te. O amor respira-te. O amor sufoca-te.
O amor é um sucesso. E um fracasso. Uma obsessão. Uma doença.
O rasto de um cometa. Um buraco negro. Uma estrela. Um dia azul. Um dia de paz.
O amor é um pobre. Um pedinte. O amor é um rico. Um hipócrita, um santo. Um herói e um débil.
O amor é um nome. É um corpo. Uma luz. Uma cruz. Uma dor. Uma cor. É a pele de um sorriso."
Joaquim Pessoa, in "Ano Comum"
Deste-me vontade de fazer um jogo de palavras para definir o amor. Ainda que nunca ficasse assim bonito como o do Joaquim Pessoa!
EliminarBeijinhos Marianos, "Maria A"! :))
Os olhos do amor nunca mentem, daí que ela se sinta sempre bela ao ver-se no espelho. :)
ResponderEliminarKiss
SE for amor, não, nunca metem.
ResponderEliminarBeijinhos Marianos, Vénus! :)