Restava-lhes a luz pálida de um candeeiro e o desencanto da despedida. Que ninguém soubesse da paixão, da intensidade de horas idas, nem eles mesmos... Que se apagassem todas as palavras proferidas!
As palavras proferidas têm um destino misterioso: estão numa biblioteca algures, tão bem escondidas, tão magnificamente perdidas, que são impossíveis de apagar. Assim se julga.
Se olhar para o quadro num ápice, vejo o quanto o quarto é sombrio, feio e corroído pela humidade. Se ficar mais uma fracção de segundo, capto o palpitar da paixão que ainda nele paira e pairará. Quaisquer que tenham sido as palavras proferidas. Muito bonito! Beijinhos, Maria, e bom resto de domingo!
Na verdade somos filhos de pais diferentes
ResponderEliminarNão sei se percebi, MA! :)
EliminarBeijinhos Marianos! :)
O tempo seria vazio caso se apagassem todas as palavras proferidas...
ResponderEliminarmas o tempo tem sempre horas dentro, horas de paixões havidas
A memória é coisa que não se perde por vontade própria
A memória é tramada! :)
EliminarBeijinhos Marianos, Rogério! :)
As palavras proferidas têm um destino misterioso: estão numa biblioteca algures, tão bem escondidas, tão magnificamente perdidas, que são impossíveis de apagar. Assim se julga.
ResponderEliminarBoa noite, Maria :)
Assim julgo, também.
EliminarBeijinhos Marianos, Xil sábio! :)
As horas vividas deixam marcas. As lembranças não se matam, mesmo que a vontade seja essa. :)
ResponderEliminarBeijinhos Maria.
Escrevi o texto para a foto. Ao vê-la só me suscitava desencanto
EliminarBeijinhos Marianos, I! :)
As palavras não se apagam, assim como alguns mistérios não se matam. Perpetuam-se no tempo. :)
ResponderEliminarKiss
Algumas vale a pena guardar, outras seria melhor que se perdessem.
EliminarBeijinhos Marianos, Vénus! :)
Estranhos não são as pessoas que não se conhecem: estranhos são aqueles que, estando ao pé de nós, parecem nunca perceber o que se passa connosco.
ResponderEliminarBom Domingo Maria :)
Ou que se vão aos poucos estranhando...
EliminarBeijinhos Marianos, Legionário! Aproveita bem o sol! :)
Se olhar para o quadro num ápice, vejo o quanto o quarto é sombrio, feio e corroído pela humidade. Se ficar mais uma fracção de segundo, capto o palpitar da paixão que ainda nele paira e pairará. Quaisquer que tenham sido as palavras proferidas. Muito bonito!
ResponderEliminarBeijinhos, Maria, e bom resto de domingo!
Foi o "ambiente" do quadro que me fez escrever o texto.
EliminarBeijinhos Marianos, Susana, e boa semana! :)