"A memória é uma ferida vasta", escreve Chico Buarque, citado pela Isabel.
Sinto a memória agudamente. Arde-me um aflorar de dedos, esfria-me uma palavra dura, enternece-me um abraço, inebria-me um perfume.
Recordo uma ferida que demorou meses a curar. Sentia a carne aberta a pulsar, intensamente, a cada dia, a cada noite.
A minha memória, tal como a ferida, pulsa, incapaz de cura para o tropel de emoções.
A memória pode também ser uma doce pequena morte, onde não há dor nem sofrimento, e que encerra as horas felizes, tão imateriais que são imaterializáveis numa marca no corpo.
ResponderEliminar:)
Beijos, Maria :)
Gosto das minhas memórias. Todas.
EliminarBeijocas, Lindinha azul. :)
Mesmo as que se fecham, cicatrizam, deixam as sequelas na alma!
ResponderEliminarEu escondo a minha ferida debaixo de um perfumado curativo, Maria!
Abraços e bom domingo!
Que a sua ferida se cure depressa!
EliminarBeijos, VitorNani. :)
Maria, por vezes diz-se que o tempo cura todas as feridas... Não concordo. A ferida continua. Com o tempo, a mente protege-se cobrindo a ferida com cicatrizes, e a dor diminui, mas nunca desaparece.
ResponderEliminarIsso é que faz as verdadeiras memórias permanecerem.
EliminarBeijos, Legionário, e boa semana. :)
Maria, que nunca nos falhe a memória. Recordar momentos faz parte da vida, e da nossa identidade. Há que saber disciplinar os sentimentos e os actos perante algumas, que nos causam dor, outras que nos afundam na saudade, e outras que nos fazem sorrir.
ResponderEliminarBeijinho grande Maria.
A memória é o nosso maior suporte.
EliminarBeijos, Sandra. :)
A memória pode ser fatal senão fizermos do presente nossa fortaleza e do futuro nossa esperança.
ResponderEliminarBeijinhos
Usar a memória para fertilizar o presente.
EliminarBeijos, Pérola. :)
De facto há feridas que não cicatrizam...e eu tenho algumas!
ResponderEliminarAs boas também ardem. :)
EliminarBeijinhos, A. Jorge. :)
Todos temos as nossas feridas. Tenho tantas. Inebrio-me de sonhos para as esquecer. Faz um curativo rápido às tuas.
ResponderEliminarBeijinho Maria
Estas feridas são simbólicas. Comparao-as às memórias por serem vivas! :)
EliminarBeijos, enfermeirinha. :)
Há memórias como feridas, outras como bálsamos. Há procurar as últimas para aliviar as primeiras.
ResponderEliminarÉ bom, ter memória!
EliminarBeijos, Luísa. :)
De certa forma, escrever este texto foi uma tentativa de fazer notar a eventual necessidade de disciplinar um caminho a ser feito quando a gestão da memória tem franjas muito desequilibradas.
ResponderEliminar"Que nunca nos falhe a memória.", "Há feridas que nunca cicatrizam."... há memórias doces, há outras tristes, há outras que tendem a paralisar-nos. Como tudo na vida.
Mas quando eu falo em ferida, refiro-me à memória sempre viva, não ao facto de serem más memórias. :)
EliminarBeijos, Isabel. :)
Doem-me algumas memórias como me doem cicatrizes de feridas antigas. Nos últimos anos dou conta por testemunhos alheios que guardo memórias de coisas que já ninguém recordava, espero bem não me acontecer ter dores que ninguém tem.
ResponderEliminarA maturidade traz-nos essa faceta mais sentida.
EliminarBeijos, Luís. :)
Eu tenho memória e gosto de pessoas com memória!Somos feitos também disso*
ResponderEliminarCoisa fundamental, a memória!
EliminarBeijos, Til. :)
Todos temos feridas, faz parte e a memória é tramada, por vezes não deixa que elas fechem, mas o tempo, esse elemento que corre todos os dias, vai dando uma ajuda. Abraço :)
ResponderEliminarHá feridas "boas" que nos lembram momentos maravilhosos. :)
EliminarBeijocas, GM. :)
«Somos a memória que temos...»
ResponderEliminarQue nunca nos apaguem a memória!
EliminarBeijinho, Rogério. :)
O que a saliva, o sal, o sol, o mar sara a memória agrava.
ResponderEliminarBoa semana.
Ou preserva. :)
EliminarBeijinhos, Agostinho. :)
A memória tem esse contra - não distingue o que são boas memórias das más.
ResponderEliminarBoa semana
Por outro lado, como apreciar as boas não sabendo o que são as más?
EliminarBeijinhos, Pedro. :)
Graças à memória, o passado é sempre presente, somos nós.
ResponderEliminarUm beijinho
De enorme importância na nossa definição, Miss Smile.
EliminarBeijos. :)
Não há antibiótico capaz para males de memória.
ResponderEliminarQue a tenhamos é bom.
EliminarBeijinhos, Agostinho. :)