(daqui)
Em torno ao candeeiro desolado
Cujo petróleo me alumia a vida,
Paira uma borboleta, por mandado
Da sua consistência indefinida.
Fernando Pessoa
A borboleta, ciente de que terem-lhe crescido asas a aproximava da morte, deixou-se adormecer na luz ardente que adivinhava fatal.
Mas ter asas, voar
ResponderEliminarnem que seja por um só momento
dá para adormecer
em paz e em sossego
É que voar
já é romper com a fatalidade
Que importa o resto?
Um golpe de asa. Um momento feliz.
EliminarBeijinhos, Rogério. :)
A crisálida que caminha para morte.
ResponderEliminarBonito.
Inevitavelmente...
EliminarObrigada.
Beijinhos, Pedro. :)
Maria, ás vezes aquilo que pensávamos ser eterno, acaba num instante e o que imaginávamos efémero, pode durar uma vida toda...
ResponderEliminarComo asas?
EliminarBeijinhos, Legionário. :)
Já que o fim é certo que seja eu a decidir. Escolhas.
ResponderEliminarBela escolha, a música.
beijos no coração Maria
O poder nas mãos.
EliminarBeijo enorme, Mary.:)
vamos acordar a borboleta?
ResponderEliminar:)
beijinho, Maria!
Vamos! :)
EliminarBeijinhos, Henrique. :)
a atracção pelo abismo
ResponderEliminarbj, Maria
Pelo fogo.
EliminarBeijos, Tristan. :)
"Primeiro abre-se a porta"
ResponderEliminara gente que vem em paz
Há quem se descalce
de preconceitos e entre
e depois das apresentações se sente
nas tábuas do chão
para a partilha da tarte
- a de maçã
A minha tarte favorita, a de maçã!
ResponderEliminarBeijinhos, Agostinho. :)
Adormecer é a preparação para morte.
ResponderEliminarPode ser uma morte doce se tiver sonhos, o sono...
EliminarBeijinhos, Luís. :)
...
ResponderEliminarHá então um bater d'asas
fica tudo incandescente
é a agonia que se sente
à chegada da morte
(que sorte...)
Morrer incandescente, iluminando tudo. Sorte, sim!
EliminarBeijinhos, Agostinho :)
Pois que a mim unca me cortem as asas que eu não sei viver sem elas... :) Beijinho
ResponderEliminarAntes asas efémeras do que não tê-las.
EliminarBeijos, GM. :)
No filme Uma Vida de Insecto, há uma cena em que estão duas borboletas (ou serão moscas?) a ronda um candeeiro. Uma começa a aproximar-se perigosamente enquanto a outra grita para que não continue. «Mas é tão bonita, a luz...» e puff estão as duas estorricadas.
ResponderEliminarO que é bonito mata. :)
Nem sempre, acho. Há que saber como realizar a aproximação.
EliminarBeijos, Carla. :)