Encargo
No me des tregua, no me perdones nunca.
Hostígame en la sangre, que cada cosa cruel sea tú que vuelves.
No me dejes dormir, no me des paz!
Entonces ganaré mi reino,
naceré lentamente.
No me pierdas como una música fácil, no seas caricia ni guante;
tállame como un sílex, desespérame.
Guarda tu amor humano, tu sonrisa, tu pelo. Dalos.
Ven a mí con tu cólera seca de fósforo y escamas.
Grita. Vomítame arena en la boca, rómpeme las fauces.
No me importa ignorarte en pleno día, saber que juegas cara al sol y al hombre.
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Yo te pido la cruel ceremonia del tajo,
Lo que nadie te pide: las espinas
Hasta el hueso. Arráncame esta cara infame, oblígame a gritar al fin mi verdadero nombre.
Queria tudo. Queria a doçura dos lábios e o rasgar dos dentes, as carícias leves dos dedos e o cravar das unhas, o sorriso suave e o esgar de gozo. De nada lhe dessem a metade. Da outra metade ficaria sempre à míngua, sufocando na vontade do grito último e fero.
Lindo demais...
ResponderEliminarBeijinhos, Maria!
Cortázar, arrepia até aos ossos.
EliminarBeijos, Ricardo. :)
Tudo
ResponderEliminare um todo que nunca acabe
(No me des tregua, no me perdones nunca.)
Sim, tudo, a cada vez.
ResponderEliminarBeijos, Rogério. :)
Profundo e arrepiante.
ResponderEliminarBeijos, Maria Eu.
Cortázar tem esse efeito, Observador.
EliminarBeijos. :)
E em dias assim não se sente nem sol nem chuva, não se sente dor nem ódio, nada se deseja e tudo se é.
ResponderEliminarCompletos, os dias.
EliminarBeijos, Luís. :)
Quanto mais se quer, melhor se quer!
ResponderEliminarBom fim de semana, Maria.:))
Sempre, Legionário.
EliminarBeijos. :)
A vontade aquecida pelo sangue do desejo inquieta o coação.
ResponderEliminarCadinho RoCo
Uma mistura que desinquieta.
EliminarBeijinhos, Cadinho Roco, e obrigada pela visita. :)
Lindo o conjunto :)
ResponderEliminarObrigada, Sandra!
EliminarBeijos. :)
Que se tenha sempre por inteiro Maria :)
ResponderEliminarBeijos
Tão bom, quando assim é!
EliminarBeijos, I. :)
Para tudo querer há que tudo dar. E quem o pode? :)
ResponderEliminarVai-se podendo, Ness. Aproveitem-se os momentos!
EliminarBeijos. :)
Tudo é tanto que pode, por vezes, ser demais. :)
ResponderEliminarPode, Luísa, mas fica muito vazio se não se tentar ter o máximo.
EliminarBeijos. :)
Ai Maria Eu que pornográfica que estás;)
ResponderEliminarPornográfica? Ora! Intensa, isso sim!
EliminarBeijos, Til. :)
Uma entrega completa e total, tem que ser única !
ResponderEliminarUm post perfeito!
beijinho
Fê
Obrigada. Muito.
EliminarBeijos, Fê. :)
Belíssimo poema , belíssima imagem , belíssima escolha musical....
ResponderEliminarDeixo beijos...gostei de passar por aqui...
Muito obrigada, Cristina, pela presença e pelas palavras.
EliminarBeijos. :)
O supremo sacrifício
ResponderEliminaré quando o silex rasga a carne
e uma chuva de estrelas anuncia
a redenção do fim do mundo.
A oferenda no altar do amor.
EliminarBeijos, Agostinho. :)