Tal como Rosalina, Maria Antónia gostava de se perder nas suas memórias. Ao contrário dela, porém, nunca as fechara à chave. Pairavam em nuvens acima da sua cabeça e faziam com que os olhos ora brilhassem, ora se enchessem de lágrimas ou escurecessem, conforme a memória que, em incursão atrevida, saísse da nuvem.
Era um gosto vê-la nos dias em que eram de alegria, essas visitas! Adivinhavam-se-lhe flores, mãos dadas, beijos, abraços, risos e rios de ternura onde nadavam peixes coloridos.
As nuvens mais leves, quase transparentes, levam sonhos sem pingos.
ResponderEliminarNão adianta esconder memórias com bolas de naftalina se o peso que delas se abate vai dos medos ao chão.
É desses sonhos que se fazem os sorrisos.
EliminarBeijos, Agostinho. :)
Estou de "quarentena" Há dias que ando assim febre uma tremideira que não me seguro. Diz o médico que é uma virose.
EliminarQue bicho e chatérrimo é.
OHHH! Votos de rápidas melhoras, Agostinho!
EliminarQue lindo dueto, Maria.
ResponderEliminarBeijinho
Muito obrigada, querida Sandra.
EliminarBeijos. :)
Só deveria ser guardado o que merecesse ser recordado - só memórias felizes!
ResponderEliminarBeijinho Maria
Era bom que assim pudesse ser, realmente, Té!
EliminarBeijos. :)
As nuvens podem ser uma extensão da memória e da imaginação!:)
ResponderEliminarBem lá no alto, pairando no céu. :)
EliminarBeijos, Legionário. :)
Não somos apenas as memórias que temos. Somos também o que fazemos com elas e como as vamos desanuviando...
ResponderEliminarSomos feitos de "nós".
EliminarBeijos, Rogério. :)
eu adoro nuvens!
ResponderEliminarfico feliz quando me visitam...
Como tu, hoje, que me fizeste feliz com a visita! :)
EliminarBeijos, Tétisq. :)
Há memórias assim
ResponderEliminarLindas
nebulosas como algodão
até ser outro dia
Se há, MA! :)
EliminarBeijos. :)
Gostei destas memórias, assim, flutuantes. :)
ResponderEliminarUmas danadinhas, estas memórias em nuvem. E modernas, pois não está "in" o conceito de "cloud"? ;)
EliminarBeijinhos, Luísa. :)
As memórias não se devem fechar à chave para não se perderem. No entanto, não acredito que peixes possam lá nadar :)
ResponderEliminarOLha que há peixes capazes de nadar nos locais mais improváveis! :))
EliminarBeijos, Cidadão. :)
Há nuvens que nos ensombram
ResponderEliminarHá nuvens que acordam
Há memórias que se esquecem
Outras que nunca se apagam!
Beijinho memorial sem sombra de pecado e bom fim de semana.
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Há memórias que não queremos apagar...
EliminarBeijos, Maria /Manel. Que estejas bem! :)
Boa tarde, as memorias desagradáveis devem de ser transformadas em nuvem para que o vento as leve, assim, guarda-se e recorda-se as boas memorias.
ResponderEliminarAG
Ou então, ter uma nuvem especialmente leve e branca feita de memórias boas.
EliminarBeijos, AG. :)
Gostei muito Maria! É um prazer ter um texto assim a dar sentido a um desenho, a adivinhar-lhe o propósito. Gosto da música também. Gosto da Rosalina e da Maria Antónia. E já sabes que gosto de ti e de ler a tua energia. Beijinhos!
ResponderEliminarMuito obrigada, Luís! Os teus desenhos são inspiradores
EliminarBeijos. :)
Que bonito, Maria.
ResponderEliminarMuito obrigada, Cuca. :)
EliminarBeijinhos :)