(Sebastian Fernandes/Artmajeur)
Sentava-se no lugar do costume,
na posição do costume, com os livros do costume, numa rotina cada vez mais muda.
Lentamente, parecia fundir-se com o cadeirão que, de dia para dia, ia tomando
paulatinamente a forma do seu corpo. Ou seria o oposto, e era ela que parecia
vestir a forma do cadeirão, arriscando-se a desaparecer na profusão de flores
cor de vinho do tecido?
(Camille Thomas – Dvorák: Songs My Mother Taught Me)
Gente que espera a morte enquanto sobrevive.
ResponderEliminarOu que vai morrendo lentamente sem o perceber.
EliminarBeijinho, Pedro. :)
Olá Maria fiquei a pensar nessa tua frase "Ou que vai morrendo lentamente sem o perceber."
ResponderEliminarCada vez mais...
EliminarBeijinho, Legionário. 🙂
Teu texto
ResponderEliminarentra pela realidade
adentro
é gente
que ante de morrer
já não vive
(E que belo
esse som
de violoncelo)
Beijo de amizade
Um mundo estranho, este, Rogério.
EliminarBeijinhos ☺
Caminho para a invisibilidade.
ResponderEliminarDe uma invisibilidade sem retorno, Luísa.
EliminarBeijinhos ☺
Este texto é alusivo ao confinamento :) !
ResponderEliminarGostei Maria, de tudo, como é costume. O teu bom gosto é exemplar !!!
E a outros confinamentos...
EliminarMuito obrigada, Ricardo!
Beijinhos ☺
A rotina é um acomodamento terrível. Um texto que alerta para isso. Sejam quais forem as circunstâncias é preciso vencê-la. Belíssimo e reflexivo.
ResponderEliminarUma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
Quando já nem se sabe quem somos...
EliminarMuito obrigada, Graça, por tudo!
Beijinhos ☺
Uma crónica, «carregada» de poesia... ou um poema «disfarçado» em forma que não sei identificar, mas sempre de rara beleza!
ResponderEliminarMuito grata, Petrus!
EliminarBeijinhos ☺
Existem vidas com muitas dificuldades tanto físicas como mentais. Desistir e esperar a morte NUNCA será a solução, mas sim, o problema. Haja coragem para sobreviver nesta vida terrena
ResponderEliminar.
Cumprimentos poéticos.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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É preciso haver coragem, sim!
EliminarBeijinhos ☺
KK, visão optimista. Gosto!
ResponderEliminarBeijinhos ☺
Maria,
ResponderEliminarPões-me a pensar em
Gente que aos costumes diz Sim
Molda-se à cadeira da circunstância
E às vezes
Até ganha substância,
Faz flores sem exuberância
Desengraçadas sem odor plastificadas
Nem por sombras flores.
Beijo.
Talvez, para esses, seja mais fácil acomodarem-se.
EliminarBeijinhos, Agostinho. 🙂
Peço desculpa antecipadamente por fazer o que se não deve fazer por falta de autorização e competência: paulatinamente está a mais, oposto não faz falta, profusão cor de vinho das flores do tecido flui melhor.
ResponderEliminar🙃
EliminarFui ver. Quem sabe se tirava a palavra? Mas foi ela que veio ter comigo, a atrevida...
Beijinhos, Luís.