Ana Maria caminhava devagar, apreciando o calor tépido do entardecer. O passeio largo, onde as palmeiras se descabelavam ao vento Norte, convidava a passos tranquilos e o mar, espraiando-se em sucessivas vagas de um azul claríssimo, quase galgava o paredão, embranquecendo-o de espuma. Subiu o caminho que leva ao farol com um sorriso nos lábios. Tinha sido ali, há alguns anos, que Júlio lhe passara os braços pelos ombros desprevenidos, a puxara de encontro ao peito e lhe chamara gaivota.
Talvez por isso, não resistia a embriagar-se de mar e a deixar-se voar com as gaivotas, quem sabe em viagem até Júlio.
e lá longe "Júlio" diria:
ResponderEliminarEntra-me em casa o murmúrio do mar
e ao fim da tarde assoma na janela
uma gaivota que me vem deixar
a mensagem mais simples, mais singela,
que podia na vida desejar:
esta certeza de que estás comigo
mesmo quando te ausentas e eu invento
mil e uma formas de escutar no vento
o eco das palavras que te digo.
Bom Fim de Semana, Maria! :))
Espero que assim fosse, Legionário. Ana Maria aparente merecer. :)
EliminarBeijinhos e boa semana. :)
`Se uma gaivota viesse...
ResponderEliminarQue perfeito coração
No meu peito bateria,
Meu amor na tua mão,
Nessa mão onde cabia
Perfeito o meu coração.´
Beijinho salgado, Maria :)
Gaivotas inspiradoras. :)
EliminarBeijos, Té. :)
Doce melancolia.
ResponderEliminarÉ isso, Luísa. Melancolia!
EliminarBeijos. :)
Maria Tu, este contos curtos com personagens com nome são uma delicia. Fica tudo tão real. Imagina que as vagas que embatem no paredão até me salpicaram o rosto de gotículas salgadas.
ResponderEliminarGrande abraço.
Fico contente de te ter salpicado! :)
EliminarBeijinhos e obrigada, JM. :)
Memórias boas... Ou não. ;)
ResponderEliminarBeijo
Histórias com algumas memórias e outras não. :)
EliminarBeijos, Isabel. :)
Houve um tempo em que se glosavam gaivotas: "Jonathan Livingston Seagull" e havia uma canção em português que dizia "Uma Gaivota voava voava...
ResponderEliminarE o que nos fartámos delas, à época! :)
EliminarBeijinhos, Luís. :)
De facto, falares em gaivotas fez-me transportar para outras referências... curiosamente todas elas três aqui já referidas.
ResponderEliminarBeijinhos em voo companheiro
(^^)
Por isso não estão aqui. Fui procurar outra música. :)
EliminarBeijos, amiga. :)
Gaivota !!!, lembrei-me de comentar com música, apesar de já ter sido aqui falado. Penso que vais Gostar
ResponderEliminarVi o filme. :)
EliminarObrigada, Ricardo, e um beijinho. :)
Gostava eu de ver os montes, o mar, os ninhos, a nespereira, a M Clara, o Júlio, a gaivota. .. em folhas reunidas. Tudo teria mais sentido.
ResponderEliminarBj. Maria
A Clara, a Ana Maria, a Maria Antónia, o Júlio e o José são um e muitos ao mesmo tempo. :) Não sei se seria capaz de os reunir aos montes, à nespereira, ao mar, aos ninhos, aos rios, numa história só.
EliminarBeijos, Agostinho. :)
Que emoções e belas recordações nos traz embriagarmo-nos de mar. Beijinho Maria :)
ResponderEliminarO mar é estimulante!
EliminarBeijos, GM. :)
Acho que já houve mais gente a associar a gaivota à célebre canção.
ResponderEliminarMas eu gosto mais da versão com variação:
Uma gaivota
Voava, voava.
F....da p......
Nunca mais parava!
Beijinhos, boa semana
Ahahahahahah! Lembro-me dessa versão!
EliminarBeijinhos, Pedro, e obrigada. :)
Voltar aos lugares onde já se foi feliz :)
ResponderEliminarBeijinho, Maria
Pelo sorriso de Ana Maria, assim deve ser.
EliminarBeijos, Miss Smile. :)
O que é que andas a tomar antes de escrever?...
ResponderEliminarTambém quero!
Café? :)
EliminarBeijinhos, A. Jorge. :)