Sabiam que o amor não era eterno. Tinham tropeçado nele, como se enredados no novelo de lã a ser dobado, pacientemente, pela mãe que a destina aos primeiros carapins do filho prometido. E é com a ternura, a luz, o enlevo de mãos amantíssimas que, a cada dia, se entregam um ao outro como se fosse, a um tempo, a primeira e a última vez.
Nada é eterno, mas enquanto dura pode ser, e (é)terno
ResponderEliminarAbreijo Maria Tu
O que é a eternidade?
EliminarBeijos, noname. :)
Este sim, é um quadro verdadeiramente feliz :)
ResponderEliminarBeijinhos, Maria.
Chagall ajuda sempre à aura de felicidade. :)
EliminarBeijos, Cláudia. :)
Querida Maria Eu,
ResponderEliminarTalvez por isso o vivam eterno. Terno, da ternura amarrotada nos lençóis, de Mourão-Ferreira. Num infinito pessoal.
Boa noite,
Outro Ente.
E o que eu gosto dessa ternura de Mourão-Ferreira!
EliminarBoa noite, caro Ente. Beijinho. :)
A eternidade é um mito
ResponderEliminarou melhor
é aquilo que não acaba
enquanto existimos
(amor? sou especialista! Acredita?)
SE tu o dizes, só posso acreditar! :)
EliminarBeijinhos, Rogério. :)
Há sempre uma ternura morna e doce nas curvas de Chagall. Também a vês, não vês, Maria? :-)
ResponderEliminarBeijos, muitos.
Sempre! Chagall é poesia, ingenuidade, doçura.
EliminarBeijos, Susaninha. :)
O amor não é eterno??
ResponderEliminarOlhe que pode ser.
E na minha vida já tive vários exemplos disso mesmo.
Claro que pode ser. Há que cultivá-lo. :)
EliminarBeijinhos, Pedro.
Existem muitos amores duradouros basta alimenta-los e a entrega é fundamental
ResponderEliminarSem dúvida que existem, GM. :)
EliminarBeijos. :)
Será que quando se dá como adquirido que o amor não é eterno, o envolvimento já está a vacilar?
ResponderEliminarBeijo, Maria.
Ou é a forma de melhor se defenderem do seu fim, através de uma entrega total e permanente. :)
EliminarBeijos, Isabel. :)
Tanta pressa temos de fazer, escrever e deixar ouvir a nossa voz no silêncio da eternidade, que esquecemos a única coisa realmente importante: viver.
ResponderEliminarHá dentro de nós a exigência absoluta de sermos eternos e a certeza de o não sermos.
No Amor queremos que tudo seja eterno, mas a natureza impõe que tudo “acabe.”
Bom fim de semana Maria, por aqui vamos ter três dias e duas Noites Brancas! :))
Começo por pedir desculpa por estar a meter-me onde não sou chamada, mas não estou a conseguir resistir. Fiquei cheia de vontade de dizer que "...fazer, escrever e deixar ouvir a nossa voz no silêncio da eternidade..." também é viver. Na vida há espaço para tudo se quisermos. E também acho que é precisamente o facto de não ser eterna que torna a vida mais preciosa. Ou pelo menos eu, não gostava de ser eterna.
EliminarMais uma vez desculpe-me a intrusão. Cumprimentos.
Viver é um conjunto infinito de múltiplas coisas. O amor é eterno porque nós estamos impregnados dele. Só o dirigimos a alguém em particular num ou noutro momento da nossa vida. Pode é não se eternizar num determinada pessoa.
EliminarBeijos aos dois. :)
Entregam-se com a urgência
ResponderEliminarque os pincéis requerem
no óleo da primavera.
Um dia virá a traça
que traça a inevitabilidade
da rotura dos fios.
Ou morrerão antes que os fios se rompam. :)
EliminarBeijos, Agostinho. :)
O amor está sempre a desafiar nossa sabedoria.
ResponderEliminarCadinho RoCo
Por isso é tão cobiçado. :)
EliminarBeijinhos, Cadinho Roco. :)
Tantas formas de Amor...
ResponderEliminarmas uma quase permanente insatisfação.
Chagall, é um amor eterno.
Beijinho
Sempre buscando mais.
EliminarChagall é mesmo uma representação perfeita do AMOR.
Beijinhos, anamar, e obrigada pelas palavras. :)
Uma descrição poética e sensível de um quadro magnífico de Chagall.
ResponderEliminarUm beijinho e bom fim de semana
Fê
Beijos, Fê, e uma semana tranquila para ti. :)
EliminarQue bonito texto sobre o amor e bela escolha este quadro do Chagall :-))
ResponderEliminarum beijinho Maria e boa semana