Edward Hopper Study: Hotel Room
telling his wife
about the red-corseted woman,
the woman waits
on the queen-sized bed.
You'd expect her quiet
in the fist of a copper
statue. Half her face,
a shade of golden meringue,
the other half, the dark
of cattails. Her mouth even—
too straight, as if she doubted
her made decision, the way
women do. In her hands,
a yellow letter creased,
like her hunched back.
Her dress limp on a green chair.
In front, a man's satchel
and briefcase. On a dresser,
a hat with a ceylon
feather. That is all
the artist left us with,
knowing we would turn
the woman's stone into ours,
a thirst for the self
in everything—even
in the sweet chinks
of mandarin.
Uma mulher loira, de corpete vermelho, senta-se na cama, lendo uma carta escrita em papel amarelo. No chão, um saco masculino. Será que ele partiu para sempre e a abandonou naquele quarto de hotel, atirando-lhe palavras de adeus? Ou apenas lhe diz que, não tarda nada, voltará para a abraçar?
Num quarto de hotel
ResponderEliminarA uma loira mulher
De corpete de cor
seja ela qual for
Poderá ler
o que tiver que acontecer
(mesmo que não seja isso
o que lá esteja escrito)
Traçar o seu próprio destino.
EliminarBeijinhos, Rogério. :)
Para fazer a nossa imaginação voar.
ResponderEliminarBeijinhos
Tantas histórias que poderiam caber neste quadro. :)
EliminarBeijinhos, Pedro. :)
A luz que entra pela janela confere alguma esperança ao cenário. Ele voltará, um dia...
ResponderEliminarBeijinho, Maria
Ou ela irá embora e terá outro amor numa casa e não num quarto de hotel. :)
EliminarBeijos, Miss Smile. :)
O cenário, a linguagem corporal, o semblante, levam a adivinhar um final menos feliz para a mulher loira de corpete vermelho. Mas...se ele esqueceu o saco há-de voltar atrás :)
ResponderEliminarUm beijinho Maria
Talvez venha e ela lhe diga que já não lhe faz falta.
EliminarBeijos, Té. :)
Voltará para a abraçar, Maria!
ResponderEliminarBeijo.
[Gosto muito da pintura do Hopper.]
Desde que o mereça, talvez ela aceite o abraço. :)
EliminarBeijos, Isabel. :)
(Eu também.)
Fica na imaginação de cada um, mas olhando para o quadro do Hopper...não sei não!
ResponderEliminarFica à vontade do espectador. ;)
EliminarBeijos, ars. :)
Maria, tudo tem começo e meio... o fim só existe para quem não percebe o recomeço!
ResponderEliminarE há sempre um recomeço ao virar da esquina. :)
EliminarBeijinhos, Legionário. :)
Uma carta amarelecida, lida e relida, deixa sempre na expectativa.
ResponderEliminarE as esperas nunca são estéreis, nunca, mesmo que ele nunca regresse.
Beijinho minha querida.
Também acho que, se foi ele o autor da carta, deve ficar bem longe! Talvez a espera dela seja compensada com mais tranquilidade.
EliminarBeijos, Sandrinha. :)
Hopper e as suas misteriosas pinturas que deixam sempre voar a nossa imaginação .
ResponderEliminarPara mim, ele volta ela é que pode já lá não estar.
Um grande beijinho
Fê
Adoro Hopper! :)
EliminarSim! Ele que volte e veja o quarto vazio, só com as suas malas, e sinta o perfume dela no ar!
Beijos, Fê. :) É bom ver-te de regresso! :)
Tão giro isto, Maria, este exercício de adivinhação.
ResponderEliminarO que eu vejo é uma mulher com um ar triste, acho-a muito triste até. Cara fechada, sem um sorriso, a forma como está dobrada a ler o que está escrito no papel amarelo, sugere-me resignação, desolação. Estará com a vida em suspenso, dependente, do conteúdo do papel amarelo?. Espero que um homem que a põe assim triste, no entretanto, com a vida em suspenso, vestida de corpete vermelho (até o corpete vermelho acho triste) não volte para abraçá-la, talvez seja a sorte dela.
Que malcriadice a minha, nem uma boa noite deixei, tal foi a pressa de comentar :)
EliminarBeijinhos e boa noite, Maria
Boa noite, querida Cláudia! :) Concordo contigo! Eu acho que a sorte dela é que ele não volte. Quem sabe não vem um porteiro todo giraço para transportar a bagagem abandonada e a convida para jantar no final do turno? ;)
EliminarBeijos. :)
Talvez volte para lhe dizer adeus e ela estivesse melhor sem despedidas...
ResponderEliminarEu também torço para que não volte, a não ser que seja para lhe dizer que foi apenas buscar morangos, ou água, sei lá! ;)
EliminarBeijos, GM. :)
Olá, Maria
ResponderEliminarGosto muito de quartos de hotel e de tudo que eles possam envolver, desde que não envolvam estas "relações de quarto de hotel", que passam a ideia de clandestinidade e abandono: tudo o que nada tem a ver com amor.
E também não me agrada a ideia de se encontrar cartas ao acordar, e ainda mais num quarto de hotel! Quando muito, um bilhete: "fui buscar pão, volto já, beijos e beijos" - que tal?
Não.
Ela que se vista rapidinho e se abra à vida.
bj amg
Soubesse eu onde ela pára e dizia-lho, Carmem. :)
EliminarBeijinhos. :)