(Tamara Natalie Madden)
Havia tanto tempo que Jabalamar, o escudeiro do rei, se não via longe do seu amo que dera em perseguir a rainha. Convencera-se que aquele diplomata não passava de um charlatão que, como outros antes dele, ficara ofuscado pela beleza negra e radiosa de Aliyyah, encontrando um subterfúgio para afastar o rei. Enviara, por isso, um pássaro azul de entre aqueles que costumavam esvoaçar pelo palácio e vinham comer à sua mão, com o intuito de o encontrar, guiando-o de volta à ilha.
Enquanto isso, a rainha Aliyyah ouvia as estórias do diplomata, de olhar desperto e coração inquieto pelo seu rei que tanto se demorava.
- E como haveis ficado tão sabedor das coisas desses mundos distantes, Senhor?
Com um sorriso misterioso, qual prestidigitador, o estrangeiro retirou da túnica um livro com capa de couro velho e título gravado a ouro.
- Eis um dos mais belos registos dessas coisas, Alteza!
- “O homem das quatro vidas”, leu a rainha.
E, como um grão de areia do deserto do Sahara soprado pela mais forte das tempestades, Aliyyah viu-se transportada para uma biblioteca onde as estantes ligavam o chão a um tecto tão alto que tocava o céu.
O estranho caso de Tagik, o berbere contador de histórias
O estilo de escrita do autor faz-me lembrar Záfon.
ResponderEliminarBjs, bfds
Serei Záfron(a), então! ;)
EliminarBeijinhos, Pedro :)
:)))
ResponderEliminarMaravilhosa, a rainha.
E conseguiste ligar a estória!!!!
Falta saber se a rainha e o rei conseguirão encontrar-se no labirinto.
EliminarObrigada, Capitã!
Beijocas :)
Tão bom, Maria! Tu!
ResponderEliminarO teu pássaro e o teu livro é que me ajudaram, Luísa! :)
EliminarBeijos
Ainda vamos ter por aqui um Prémio Nobel da Literatura dos Blogs;)
ResponderEliminarBom fim de semana, Maria:))
Eheheheheh!
EliminarBom fim-de-semana, Legionário. Não deixes que o vento te leve, a não ser que seja para junto da tua rainha! :)))
Beijinhos
Uma teia belíssima, como a rainha Aliyyah (e que nome e imagem fantásticos).
ResponderEliminarEscolhi o nome pelo seu significado:superior, nobre. E também porque me pareceu harmonioso.
EliminarQuanto à imagem, depois de muita procura, dei com os olhos nela e pronto, tinha que ser esta! Ainda por cima, para além de bela, tem um pássaro azul No ombro.
Obrigada, Xil. Muito.
Beijinhos e uma boa noite :)
curtinha, mas tão boa a história.
ResponderEliminarbeijos Maria
Boas são as que a antecedem!
EliminarObrigada, Urso Misha!
Beijinhos :)
Tão bom Maria. Vamos ver o que se segue :)
ResponderEliminarObrigada, GM! Já passou pela Flor e pelo Manel.
EliminarBeijos :)
Bela história!
ResponderEliminarEntão aquele cheirinho a Ulisses no início é absolutamente fabuloso.
Que maravilha, Maria Eu.
Abraço.
Obrigada, Impontual. Muito. Fico sem jeito...
EliminarBeijinhos :)
ai Tutu, se nã és tu a dar-nos rainha e ordem na leitura :)
ResponderEliminarmuito bom, uma delicia!
Pois, pois! Mataste-me o rei e deixaste chorosa a rainha! Raio de polvo sem coração!
EliminarBeijocas :)
Tinha de ser a Maria Eu, tu, a dar-nos o rosto de ébano e azul. E mais, transportá-lo por magia ao seu coração.
ResponderEliminarLi tudo, de fio a pavio, a arder de tanta imaginação.
Parabéns.
Agostinho, fico sempre sem saber como agradecer as tuas palavras. É bom lê-las, obrigada!
EliminarBeijinhos :)
Gostei muito, ME.
ResponderEliminarBeijinhos.
~~~~~
Muito obrigada, Majo! :)
EliminarBeijos
Gosto de histórias bem contadas como esta.
ResponderEliminarUma boa semana.
Beijos.
Grata, Graça!
EliminarBeijos e uma óptima semana para ti, também. :)