quarta-feira, fevereiro 25, 2015

De papel

(Helena Santos)



De repente, rasga-se por dentro como papel de seda. Sempre se soubera frágil, sujeita a quedas e joelhos esfolados mas nunca supuseras que a carne, o músculo, o osso, fossem, afinal de contas, papel.



16 comentários:

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    1. Tal como o corpo, onde se escreve a vida.

      Beijinhos, Rogério. :)

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  2. Tens razão Maria, a fragilidade da Mulher Menina é equivalente a uma folha de papel...Mas apesar da sua fragilidade, o papel enverga em si um poder incomum.
    Lindo Maria :)
    Deixo um beijo.

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    1. No papel escrevemos, desenhamos, rabiscamos...
      (obrigada)

      Beijos, Sandra. :)

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  3. De papel, de fumo, de água que corre assim que a libertam. A fragilidade de uma pessoa é incrível. Bonito :)

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  4. A vida é tão passageira. ...cada respiração pode ser a última!

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  5. Estou na "porta" certa? És tu a Maria? Ainda bem que vim ter a sítio magnífico, com muita arte e muito talento.
    Pois é, nós somos, ou seja, mesmo aquilo que achamos que não se "parte", um dia pode acontecer, e as quebras internas levam mais tempo a sarar do que as externas.
    Gostei muito da imagem. Adoro azul e abstração.

    Beijinhos.

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    1. Maria, sim, sou. :)
      Obrigada pelas palavras e pela presença.

      Beijinhos, Céu. :)

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  6. A abstracção do momento não determina o destino
    é a celulose que advém da raiz que entretece a canção.
    Pisado, amachucado rasgado soa sempre a gemido.

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    1. Agostinho, os teus comentários são dignos de serem posts!

      Beijinhos. :)

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  7. Fragilidades que não se adivinham.

    Belo.

    Beijinhos

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  8. Neste Mundo que tristemente e cada vez mais caminha para a Globalidade Digital, seja lá o que isso for, antes papel que digitla !
    Excelente trabalhos da artista Helena Santos que fui bisbilhotar e mais algo interessante, musicalmente falando, do Steve Reich !

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    1. A Helena tem coisas lindas e o Steve Reich também. :))))

      Beijinhos, Ricardo. :)

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