quarta-feira, dezembro 17, 2014

Vidro

(Edward Hopper)

Clara disfarça tão bem a sua fragilidade que até lhe elogiam a força mas tem mais vidro dentro do que seria desejável, daquele fininho, que é rejeitado pelo soprador de vidro. Não sabe fugir dos golpes que lhe desferem, Clara, tampouco aprendeu artes marciais que lhe dessem aptidão para a auto-defesa. Às vezes vai para a luta só com um sorriso, mesmo sabendo que não chega. Precisa tanto de ser amada como de respirar. Sujeita a morrer por asfixia de desamor, sem se dar conta...


19 comentários:

  1. Por vezes os seres mais frágeis aparentam uma força extraordinária...
    Correndo o risco de me repetir, achei lindo este 'post'!

    beijinho e bom dia

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  2. Oh! Como fica forte quem precisa de ser amado!

    Bom dia , Maria

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  3. Há sorrisos enganadores, de facto. Escondem dentro de si, as maiores dores.
    Mas, muitas vezes, o convencermo-nos que somos fortes, embora no saibamos frágeis, é a única forma de sobreviver ;)

    Beijo grande Maria

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    1. Faz-te forte. Faz-te outra. Faz-te mais!

      Beijinhos, Nikita! :)

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  4. Maria, desculpa-me esta insensatez... mas... assim de repente (e no meu feed) parecia que tinhas postado finalmente o teu perú de Natal.
    ;) Um grande beijo desta Uva doida.. da franja.

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    1. Ahahahahahahahahah!!
      Só tu para me fazeres rir! E não é que fui olhar e acho que tem parecenças?? :P

      Beijocas, oh franjolas! :)

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  5. Até o vidro mais frágil às vezes não parte quando cai.

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    1. Às vezes, não! :)

      Beijocas repenicadas, Loiraça das meias! :)

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  6. Boa tarde Maria,
    Quantos sorrisos escondem dores. Clara não é única neste mundo.

    Bela aquarela ;)

    bjo

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  7. A Clara anda muito em baixo :-(
    Beijinhos observadores.

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    1. Oh homem!!! Raios que não posso usar este nome sem que algumas pessoas o liguem a alguém que conhecemos! Não tem nada a ver com ESSA Clara! Lá vou eu ter que escolher outro nome para a minha personagem favorita!

      Beijinhos Marinanos, Observador! :)

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  8. Se se quebra o vidrinho até pode ser cobra que pica
    ou morde de raiva quando se desfaz a compostura.

    Sumarentos flashes aqui traz, Maria.

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  9. Diga a Clara que não disfarce
    Talvez o desamor lhe passe

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