(imagem daqui)
Teria
à volta de cinco anos quando experimentou a dor. À época, não sabia o que
significava aquele aperto no peito a subir aos olhos e a transformar-se em
lágrimas.
Doíam-lhe os ouvidos da notícia. A Lina morreu.
Como assim, morreu? Ainda ontem brincara com ela às cozinheiras,
a amassar bolinhos e a fazer sumo de maçã! E morrer era para sempre? Ora, devia
ser uma doença qualquer, essa tal de morte!
Só aquando da ausência permanente entendeu...
(E. Grieg: Elegie (Elegy), Op. 47 no. 7)
Nove anos, a morte do meu avô.
ResponderEliminarTão irremediável, a morte.
ResponderEliminarUma boa semana.
Um beijo.
Maria Eu (tu),
ResponderEliminarque beleza poética derramas para sensibilizares gente de carne e osso (eu, p.e.)!
Aos cinco tanta pergunta a pairar
a inocência branca de flor tocada
de coisas inexplicáveis
A cada surpresa um degrau
que se quebra na escada
que a levaria ao céu
¤
Desejo-te saúde e conforto no viver por estes dias (no mínimo paradoxais).
Bj.
Leio e ouço com muito gosto! Tudo sempre harmonioso! Desejo que tudo vá bem! E aguardo o próximo capítulo.
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