THE SUNLIGHT ON THE GARDEN
The sunlight on the garden
Hardens and grows cold,
We cannot cage the minute
Within its nets of gold,
When all is told
We cannot beg for pardon.
Hardens and grows cold,
We cannot cage the minute
Within its nets of gold,
When all is told
We cannot beg for pardon.
Our freedom as free lances
Advances towards its end;
The earth compels, upon it
Sonnets and birds descend;
And soon, my friend,
We shall have no time for dances.
Advances towards its end;
The earth compels, upon it
Sonnets and birds descend;
And soon, my friend,
We shall have no time for dances.
The sky was good for flying
Defying the church bells
And every evil iron
Siren and what it tells:
The earth compels,
We are dying, Egypt, dying
Defying the church bells
And every evil iron
Siren and what it tells:
The earth compels,
We are dying, Egypt, dying
And not expecting pardon,
Hardened in heart anew,
But glad to have sat under
Thunder and rain with you,
And grateful too
For sunlight on the garden.
Louis MacNeice
(Michael Kenna)
A LUZ DO SOL NO JARDIM
A luz do sol no jardim
Endurece e arrefece
Não podemos capturar o momento
Nas suas redes douradas
Quando tudo foi revelado
Não podemos pedir perdão
A nossa liberdade, como lanças
Caminha para o fim
A Terra exige-o; sobre ela
Descem sonetos e pássaros
E em breve, meu amigo,
Já não teremos tempo para danças
O céu era propício ao voo
Desafiando os sinos da igreja
Bem como o que diz
Qualquer malévola sereia de ferro:
A Terra exige-o,
Estamos a morrer, Egipto, a morrer
Hardened in heart anew,
But glad to have sat under
Thunder and rain with you,
And grateful too
For sunlight on the garden.
Louis MacNeice
(Michael Kenna)
A LUZ DO SOL NO JARDIM
A luz do sol no jardim
Endurece e arrefece
Não podemos capturar o momento
Nas suas redes douradas
Quando tudo foi revelado
Não podemos pedir perdão
A nossa liberdade, como lanças
Caminha para o fim
A Terra exige-o; sobre ela
Descem sonetos e pássaros
E em breve, meu amigo,
Já não teremos tempo para danças
O céu era propício ao voo
Desafiando os sinos da igreja
Bem como o que diz
Qualquer malévola sereia de ferro:
A Terra exige-o,
Estamos a morrer, Egipto, a morrer
E sem esperança de perdão,
Novamente de coração endurecido
Mas feliz por me ter sentado sob
O trovão e a chuva contigo
E grato, ainda,
Pela luz do sol no jardim.
Louis MacNeice, traduzido por Maria Eu
Louis MacNeice, traduzido por Maria Eu
"And soon, my friend,
ResponderEliminarWe shall have no time for dances. "
"E em breve, minha amiga,
Já não teremos tempo para danças"
E grato, (...)
Pela luz do sol no jardim.
Ter partilhado algo com um(a) amigo(a) e poder usufruir de um raio de sol é bom! :)
EliminarBeijinhos Marianos, Rogério! :)
Que brilhe o sol!
ResponderEliminarQue venha a alegria!
A chuve não parece cansar-se...
EliminarBeijinhos Marianos, Legionário! :)
Boa tarde,
ResponderEliminarque a luz do sol não nos falte para com ela possamos viver com saúde e alegria, o poema é fantástico.
Abraço
ag
Sim, ag, que a luz do sol não nos falte nunca!
EliminarBeijinhos Marianos! :)