sábado, abril 12, 2014

Estranhos



(John Meyer)

Restava-lhes a luz pálida de um candeeiro e o desencanto da despedida. Que ninguém soubesse da paixão, da intensidade de horas idas, nem eles mesmos... Que se apagassem todas as palavras proferidas!



14 comentários:

  1. Na verdade somos filhos de pais diferentes

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  2. O tempo seria vazio caso se apagassem todas as palavras proferidas...
    mas o tempo tem sempre horas dentro, horas de paixões havidas

    A memória é coisa que não se perde por vontade própria

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    1. A memória é tramada! :)

      Beijinhos Marianos, Rogério! :)

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  3. As palavras proferidas têm um destino misterioso: estão numa biblioteca algures, tão bem escondidas, tão magnificamente perdidas, que são impossíveis de apagar. Assim se julga.

    Boa noite, Maria :)

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    1. Assim julgo, também.

      Beijinhos Marianos, Xil sábio! :)

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  4. As horas vividas deixam marcas. As lembranças não se matam, mesmo que a vontade seja essa. :)
    Beijinhos Maria.

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    1. Escrevi o texto para a foto. Ao vê-la só me suscitava desencanto

      Beijinhos Marianos, I! :)

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  5. As palavras não se apagam, assim como alguns mistérios não se matam. Perpetuam-se no tempo. :)

    Kiss

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    1. Algumas vale a pena guardar, outras seria melhor que se perdessem.

      Beijinhos Marianos, Vénus! :)

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  6. Estranhos não são as pessoas que não se conhecem: estranhos são aqueles que, estando ao pé de nós, parecem nunca perceber o que se passa connosco.

    Bom Domingo Maria :)

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    1. Ou que se vão aos poucos estranhando...

      Beijinhos Marianos, Legionário! Aproveita bem o sol! :)

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  7. Se olhar para o quadro num ápice, vejo o quanto o quarto é sombrio, feio e corroído pela humidade. Se ficar mais uma fracção de segundo, capto o palpitar da paixão que ainda nele paira e pairará. Quaisquer que tenham sido as palavras proferidas. Muito bonito!
    Beijinhos, Maria, e bom resto de domingo!

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    1. Foi o "ambiente" do quadro que me fez escrever o texto.

      Beijinhos Marianos, Susana, e boa semana! :)

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