Da varanda, estranha-se o silêncio da praça.
Há uma espécie de angústia a tolher
os olhares dos vizinhos, em cumprimentos mais calorosos do que
aqueles a que nos acostumaram.
“Vi um menino, mamã!” -ouve-se do
andar de cima –“Vi-o a correr com o cão! Também quero ir à
rua!”
Nem as gaivotas se atrevem a
pousar junto ao lago, depois de mais de vinte quilómetros de voo. Nem elas se fazem ao céu desde a praia.